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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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nhecimento, tal ambulatório constitui-se em excelente laboratório <strong>de</strong> práticas ativas <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, contemplando uma abordagem<br />

humanística a essa população atendida. Objetivos: O ambulatório visa <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino-aprendizagem dos acadêmicos<br />

<strong>de</strong> Medicina, com abrangência biopsicossocial, propedêutica e terapêutica, frente aos transtornos <strong>de</strong> aprendizado e comportamento da<br />

criança. Métodos: O ambulatório é o exercício <strong>de</strong> uma prática clínica com discussões dos casos, análise crítica, busca <strong>de</strong> conhecimentos e atualizações.<br />

As crianças são atendias pelos acadêmicos sob tutoria <strong>de</strong> profissionais médicos da área da saú<strong>de</strong> mental. Nesse atendimento é realizado:<br />

anamnese; exame físico geral; exame clínico-neurológico; aplicação <strong>de</strong> escalas <strong>de</strong> avaliação clínica; indicação e solicitação <strong>de</strong> exames;<br />

orientação dos pais (e professores); prescrição <strong>de</strong> medicação; encaminhamento para terapias específicas <strong>de</strong> acordo com a necessida<strong>de</strong> individual,<br />

como fonoaudiologia e psicoterapia. Resultados: As práticas ambulatoriais proporcionam ao estudante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s<br />

importantes para a formação médica como: postura ética, comunicação, relação médico-paciente, raciocínio clínico, habilida<strong>de</strong>s técnicas<br />

e reflexão, além <strong>de</strong> estimular uma visão <strong>de</strong> atendimento multidisciplinar e humanística. Conclusões: Os acadêmicos verificam que o ambulatório<br />

colabora muito com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma visão humanística sobre a assistência da saú<strong>de</strong> mental, contemplando o paciente<br />

como um todo com suas facetas biopsicossociais. Isso traz à tona a importância da multiprofissionalida<strong>de</strong>. Essa ativida<strong>de</strong> contribuiu com o<br />

serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, aumentando o fluxo <strong>de</strong> pacientes atendidos.<br />

Educação na Promoção à Saú<strong>de</strong>: uma Interlocução Afetivo-Sexual com os Jovens <strong>de</strong> Santa<br />

Rita Durão<br />

Baumfeld, TS 29<br />

Araújo, SA 29<br />

Santos, MO 29<br />

Bastos, NB 29<br />

Diniz, AMH 29<br />

Bonolo, PF 29<br />

Introdução: Des<strong>de</strong> o lançamento do Programa Nacional <strong>de</strong> Reorientação da Formação Profissional em Saú<strong>de</strong> (Pró-Saú<strong>de</strong>), as escolas<br />

médicas foram estimuladas a criar cenários <strong>de</strong> práticas nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Nesse contexto, realizou-se uma pesquisa-ação em conjunto<br />

com o Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e a escola <strong>de</strong> Santa Rita Durão, um distrito <strong>de</strong> Mariana-MG. Doze alunos da escola, entre 13 e 16 anos (verificando-se<br />

uma maior proporção <strong>de</strong> mulheres), que já haviam participado previamente do Programa Educacional Afetivo-Sexual (PEAS), com maior<br />

enfoque na afetivida<strong>de</strong>, participaram <strong>de</strong> seis encontros semanais em seqüência, no segundo semestre <strong>de</strong> 2008. Objetivo: Aumentar o número<br />

e equalizar a proporção entre os gêneros dos integrantes do PEAS; ampliar a discusão da sexualida<strong>de</strong> e intercambiar consciências com os<br />

mesmos integrantes; se integrar à comunida<strong>de</strong>. Metodologia: Utilizou-se <strong>de</strong> dados estatísticos da região, entrevistas com informantes-chave,<br />

questionário, dinâmicas afetivo-sexuais e grupo focal como ativida<strong>de</strong>s diagnósticas, <strong>de</strong> avaliação e <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> mudanças no perfil e na<br />

consciência dos participantes do PEAS. Resultados: O número <strong>de</strong> participantes aumentou ao longo do <strong>de</strong>senvolvimento da intervenção,<br />

chegando a 83% <strong>de</strong> aumento no último encontro (22 participantes). O número inicial <strong>de</strong> participantes homens aumentou <strong>de</strong> um para três no<br />

último encontro. Asexualida<strong>de</strong> foi discutida <strong>de</strong> forma mais aprofundada, <strong>de</strong> acordo com relato do grupo focal: “Foi bom tratar mais <strong>de</strong> sexualida<strong>de</strong>,<br />

era mais auto-estima”. Criou-se um cenário pleno <strong>de</strong> integração com a população. Conclusão: Apesar da efemerida<strong>de</strong> da intervenção,<br />

do pequeno número <strong>de</strong> participantes e da pequena modificação da proporção entre os gêneros, viu-se que um novo olhar sobre o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do PEAS foi levado à escola: um olhar mais freiriano. Essa pesquisa-ação foi relevante no que tange a formação médica dos autores,<br />

pois permitiu uma interlocucão universida<strong>de</strong>-comunida<strong>de</strong>-escola-centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>flagrou a significância da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se trabalhar<br />

com Educação Popular em Saú<strong>de</strong>.<br />

29 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil.<br />

302<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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