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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Noroeste <strong>de</strong> Goiânia, sobre a temática toque retal, estratégia <strong>de</strong> humanização. Metodologia: Um grupo <strong>de</strong> acadêmicos levantou um<br />

caso clínico na UABSF da Vila Mutirão sobre um paciente que faltou à consulta <strong>de</strong> retorno, porque o médico da unida<strong>de</strong> havia lhe informado<br />

sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização do exame proctológico. No CETPI foram traçados os eixos norteadores e após a teorização dos<br />

mesmos e compartilhamento dos conhecimentos adquiridos, elaborou-se como <strong>de</strong>volutiva uma roda <strong>de</strong> conversa com um urologista,<br />

discutindo os aspectos biopsicossociais envolvidos no exame e quais as estratégias para melhorar a a<strong>de</strong>são dos pacientes. Resultados:<br />

Nas metodologias ativas, problematizadoras, houve gran<strong>de</strong> interação entre a aca<strong>de</strong>mia, o serviço e a comunida<strong>de</strong>, reforçando a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> colaboração nos diferentes níveis <strong>de</strong> atenção, visando prevenção, promoção e recuperação da saú<strong>de</strong> em parceria com a Estratégia<br />

Saú<strong>de</strong> da Família. O acadêmico foi instigado a <strong>de</strong>senvolver competências, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s, com consciência humanística do<br />

contexto social e sensibilização para a importância dos estigmas que envolvem o tema. Conclusões: Ao respeitar as questões<br />

socioculturais, os acadêmicos tiveram melhor compreensão da história do indivíduo e das competências para adoecer ou ter saú<strong>de</strong>. A<br />

empatia estabelecida no encontro clínico constitui-se como importante elemento para diminuir o absenteísmo, assegurando a<br />

realização dos exames solicitados e maior a<strong>de</strong>são ao tratamento.<br />

Percepção dos Acompanhantes dos Pacientes da Enfermaria Pediátrica do Hospital<br />

Universitário Acerca das Visitas dos Doutores-Palhaços do Projeto Y <strong>de</strong> Riso, Sorriso e<br />

Sáu<strong>de</strong><br />

Oliveira, CPV 74<br />

Mota, GM 74<br />

Mota, DMC 74<br />

Arrais, RH 74<br />

William, LH 74<br />

Machado, MMT 74<br />

Introdução: Em 2005, foi criado na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará o Projeto Y <strong>de</strong> Riso, Sorriso e Saú<strong>de</strong>, um projeto <strong>de</strong> extensão<br />

que visa à humanização dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, à redução do estresse e da ansieda<strong>de</strong> não só das crianças internadas como <strong>de</strong> seus<br />

acompanhantes, valendo-se <strong>de</strong> ferramentas lúdicas, principalmente da figura do palhaço. O projeto realiza 4 visitas semanais à Enfermaria<br />

Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio (EPHUWC) e do Instituto do Câncer do Ceará e conta atualmente com 13<br />

integrantes dos cursos <strong>de</strong> Medicina, Psicologia e Enfermagem. Objetivos: Descrever a percepção dos acompanhantes dos pacientes internados<br />

na EPHUWC sobre a atuação do Projeto Y. Métodos: Estudo com abordagem qualitativa realizado em Fortaleza-Ce em<br />

nov/2008-maio/<strong>2009</strong>. Realizaram-se entrevistas individuais aprofundadas, com gravação e transcrição das falas na íntegra. Utilizou-se<br />

a análise interpretativa, com <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> categorias centrais: a visita dos palhaços: a hora da alegria; sugestões apontadas pelos<br />

acompanhantes para melhorias do projeto. Resultados: Aamostra foi constituída <strong>de</strong> 4 acompanhantes dos pacientes da EPHUWC, que<br />

consi<strong>de</strong>raram positivas as visitas dos palhaços tanto para as crianças internadas como para os próprios, uma vez que essas traziam alegria,<br />

brinca<strong>de</strong>ira e diversão ao hospital, levando-os a esquecerem momentaneamente a doença e o sofrimento ou oferecendo-lhes suporte.<br />

As visitas também propiciaram uma maior a<strong>de</strong>são dos pacientes ao tratamento e a alimentação, e incentivaram a sociabilida<strong>de</strong><br />

da criança. Os acompanhantes mostraram-se favoráveis à continuida<strong>de</strong> das visitas, sendo inclusive sugerido um aumento nas suas frequências,<br />

além <strong>de</strong> uma mudança no horário. Houve, contudo, uma crítica quanta a atuação dos então integrantes do projeto, que comparados<br />

aos anteriores, estão menos engraçados. Conclusão: Os acompanhantes apóiam a atuação do Projeto Y sendo favoráveis a sua<br />

continuação e segundo esses as visitas dos palhaços reduzem o estresse no ambiente hospitalar, e facilita a<strong>de</strong>são dos pacientes ao<br />

tratamento.<br />

74 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

568<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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