Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

ada. A análise do conteúdo seguida de categorização foi usada para a avaliação qualitativa e quantitativa das respostas. A análise da
questão sobre a função do sistema imunológico foi usada para a comparação dos conceitos dos alunos no início e ao término da disciplina
e com os conceitos dos professores. As respostas dos alunos após categorizadas foram pareadas para identificação ou não da mudança
conceitual. Resultados: Aidéia de defesa contra agentes nocivos, sobre a função do sistema imunológico, foi a categoria predominante
nos pré e pós-testes de três das quatro turmas avaliadas. No entanto, entre 28 dos 38 alunos da quarta turma verificamos que a idéia
anterior foi acrescida de homeostasia ou substituída por esta em contexto de regulação ou integração com outros sistemas (nervoso e
endócrino). Identificamos que o docente responsável por esta turma desenvolve aulas expositivas caracterizadas, predominantemente,
por discurso questionador-interativo. Não foi verificada relação entre a idéia dos alunos e a dos docentes quando as aulas expositivas
foram centradas no conteúdo. Conclusão: Identificamos relação direta entre o tipo de comunicação estabelecida pelo professor e o
resultado no aprendizado.
Metodologia Participativa Como Avaliação Para Turma de Medicina em Disciplina de
Patologia Geral
Rodrigues, ALB 75
Perez, CFC 75
Machado, SO 75
Ocampo, JSP 75
Introdução: Para estimular a prática de metodologias inovadoras, a disciplina de Patologia Geral realizou avaliação participativa
na turma de medicina, que consta de duas fases: a primeira feita individualmente e a segunda em que a mesma prova é respondida
após discussão em grupo e consulta a livros/artigos. Objetivos: Relatar a utilização de uma avaliação participativa na disciplina de Patologia
Geral. Métodos: Turma do 4º período de medicina cursando Patologia Geral, no primeiro semestre de 2009, com total de 75 alunos.
Aplicamos avaliações teóricas com duas fases de trinta minutos cada. Aprimeira, feita individualmente e sem consulta. Na segunda,
dividimos a turma em grupos de até seis alunos, que responderam a mesma prova em outra folha de respostas após debate e consulta.
Na nota final, a prova individual teve peso 3 e em grupo, 1. Todos os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido
e foi entregue questionário para avaliação do método. Resultados: No total 61alunos responderam ao questionário. Destes 91,8%
acharam válido a segunda fase. Para 88.5% a discussão ajudou na fixação. Para 90,2% a discussão acrescentou conhecimentos. Sobre o
peso das provas 60,7% concordam com 3:1; 19,7% acham que deveria ser igual; 4,9% maior e 14,7% menor. Quanto ao tempo, 8,2% concordam;
39.3% aumentariam o tempo da fase individual; 13,1% da fase em grupo/consulta e 37,7% de ambas. Conclusões: Verificamos
como vantagens a consolidação da matéria e o estímulo ao debate. E como desvantagens a dificuldade de elaboração de questões objetivas
e em número reduzido, para evitar a exaustão e a correção demorada. Foi notada a necessidade de ajustes como o do tempo. Deve-se
ressaltar que essa avaliação permite o aprendizado centrado na participação ativa, reflexiva e contínua do discente, uma das finalidades
da educação superior prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Relato de Experiência: Elaboração de Folder Sobre Anomalias Congênitas à Comunidade
Assistida Como Método de Avaliação em Pediatria
Marques, BC 76
Francisco, CEV 76
Tortori, MMRL 76
Introdução: Utilizando-se de métodos ativos no processo de ensino-aprendizagem, a disciplina de Pediatria III da Escola de Medicina
e Cirurgia da Unirio, aplicou como avaliação a elaboração de folderes para os discentes do quarto ano de medicina. Diferentes temas foram
abordados, dentre esses, os de anomalias congênitas. Objetivo: Relatar a experiência do discente na confecção de Folder educativo voltado
aos responsáveis de crianças assistidas no setor da Pediatria do Hospital Universitário Gaffrèe e Guinle – UNIRIO. Métodos: Adisciplina de
75 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
76 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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