Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

po à pesquisa pela dificuldade em responder à pergunta, fato que sugere mecanismos inconscientes envolvidos na escolha. O resultado
diferente foi empregabilidade e possibilidade de bons salários terem sido os fatores mais freqüentes, embora não únicos, para a maioria
dos estudantes. Os demais motivos estão em concordância com os achados da literatura.
Associação Entre Abuso de Álcool e Drogas e Imagem Corporal em Universitários
Leal, FM 5
Furtado, EF 5
Introdução: Diversos estudos vêm apontando uma taxa preocupante de uso álcool e drogas e de distúrbios da imagem corporal
entre a população de universitários. A associação entre abuso de álcool e drogas e transtornos alimentares vem sendo bem caracterizada,
observa-se uma ocorrência maior do uso de álcool e drogas em estudantes com transtornos alimentares (Striegel-Moore, 2008). Porém,
há um escasso número de estudos que buscam correlacionar o abuso de álcool e drogas com alterações da imagem corporal, sem
caracterizar algum transtorno alimentar. Objetivos: Esse estudo tem como objetivo investigar e descrever o abuso de álcool e drogas e
sua relação com a imagem corporal em uma amostra de estudantes universitários. Métodos: A amostra compreendeu 975 alunos, de
ambos os sexos, com a matrícula efetuada no início do ano letivo de 2004 na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo, compreendendo seis diferentes cursos de graduação, os quais responderam a um questionário de auto-preenchimento,
que entre outros dados, foram obtidas respostas referentes ao abuso de álcool e drogas e também à imagem corporal. Dessa amostra tivemos
cerca 500 questionários com preenchimento adequado que possibilitaram a descrição e análise dos dados para esse estudo. Resultados:
Entre os resultados encontrados, observou-se que 11% apresentaram uso de álcool superior a 10 vezes no último mês, sendo
que dentre esses abusadores de álcool 54% pensa que deve emagrecer às vezes ou sempre e 61% entre os não abusadores (x²= 0,706; p =
0,401). Conclusões: Com os dados analisados até o momento não foi possível estabelecer uma relação entre alterações da imagem
corporal com o abuso de álcool e drogas. Durante esse estudo será reservada a devida atenção a diferenças de gênero.
Avaliação da Relação Entre os Estudantes de Medicina e os Monitores de Histologia da
Universidade Federal do Ceará
Nunes, NG6 Botelho, KP6 Vale, JS6 Fontenele, NKP6 Morais, WA6 Leitão, RFC6 Introdução: a monitoria de Histologia visa, dentre outros objetivos, a favorecer o aprendizado do aluno, considerando-se a
grande quantidade de aulas práticas e de alunos por turma. O bom relacionamento entre alunos e monitores, portanto, é essencial para
atingir esse objetivo. Objetivos: avaliar a opinião dos alunos quanto à dedicação, contribuição dos monitores de Histologia e o relacionamento
aluno-monitor, identificando possíveis deficiências desses aspectos. Esses dados contribuirão para o aprimoramento das atividades
dos monitores, objetivando melhor apoio pedagógico às turmas posteriores. Métodos: um questionário foi aplicado a 41 alunos
do 2° semestre do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará, avaliando os monitores nos seguintes aspectos: proporção entre
o número de alunos e monitores; facilidade de comunicação; domínio e transmissão do conhecimento; pontualidade; assiduidade;
disponibilidade e iniciativa na elaboração de atividades extracurriculares. Resultados: o percentual de 17% dos alunos considerou a
proporção entre o número de alunos e monitores péssima; 24,4%, ruim; 43,9%, regular; 9,8%, boa; e 4,9%, ótima. Quanto à facilidade de
comunicação, o percentual de 7,5% considerou péssima; 5%, ruim; 37,5%, regular; 47,5%, boa; e 2,5%, ótima. O percentual de 4,9% julgou
o domínio e a transmissão do conhecimento ruim; regular, 17,1%; boa, 70,7% e ótima, 7,3%. O percentual de 9,8% considerou a disponibilidade
e a iniciativa na elaboração de atividades extracurriculares ruim; regular, 19,5%; boa, 56,1% e ótima, 14,6%. Nenhum aluno
5 Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
6 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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