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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Silva, L.C. 7<br />

Salgado, T.A. 7<br />

Introdução: AMedicina Intensiva (MI) é uma especialida<strong>de</strong> médica relativamente nova, ainda pouco inserida nos cursos <strong>de</strong> graduação<br />

em Medicina (Moraes e Castro, 2004). Essa especialida<strong>de</strong> médica vem do reconhecimento <strong>de</strong> que certos pacientes graves po<strong>de</strong>riam<br />

ter melhor atendimento, caso fossem reunidos em áreas específicas <strong>de</strong> um hospital, on<strong>de</strong> seriam assistidos por uma equipe multidisciplinar<br />

especializada. Objetivos: Relatar a experiência <strong>de</strong> uma liga acadêmica <strong>de</strong> medicina intensiva no ensino <strong>de</strong>ssa especialida<strong>de</strong><br />

e na realização <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s extracurriculares (estágio, campanhas, pesquisas e simpósios) e discutir a importância do ensino <strong>de</strong><br />

medicina intensiva na graduação. Métodos: Entrevistas com os membros <strong>de</strong> uma liga acadêmica <strong>de</strong> medicina intensiva. Resultados: Os<br />

membros da liga <strong>de</strong> medicina intensiva, que abrangem alunos da graduação do 2° ao 5° ano, relatam que as aulas teóricas ministradas<br />

pela liga (sepse, ventilação mecânica, monitorização hemodinâmica, etc.) supriram uma lacuna <strong>de</strong>ixada pelo currículo do curso <strong>de</strong> medicina<br />

<strong>de</strong> sua instituição. Relatam que os estágios oferecidos pela liga em UTIs <strong>de</strong> diversos hospitais tem constituído ferramenta <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> valor no aprendizado dos cuidados e técnicas próprios <strong>de</strong>ssa especialida<strong>de</strong>. Ex-membros da liga relatam maior facilida<strong>de</strong> teórica<br />

e prática do que seus colegas do mesmo ano que não fizeram parte da liga. Conclusões: O aumento do número <strong>de</strong> pacientes <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong><br />

alta em UTIs, da prevalência <strong>de</strong> doença crônicas e da incidência <strong>de</strong> sepse torna fundamental um maior conhecimento da especialida<strong>de</strong><br />

na graduação. A inclusão da MI nos currículos da graduação médica vem sendo discutida nas últimas décadas (Moraes e Castro,<br />

2004). Enquanto isso não acontece, a criação <strong>de</strong> ligas acadêmicas foi uma alternativa encontrada pelos acadêmicos para tanto suprir a<br />

<strong>de</strong>ficiência do ensino <strong>de</strong> MI na graduação quanto para promover outras ativida<strong>de</strong>s extracurriculares relacionadas à MI (pesquisa,<br />

campanhas e estágios).<br />

Avaliação Aluno-Tutor no Curso <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina:<br />

Análise da Compreensão do Aluno<br />

Natal, D. L. P. 8<br />

Santos,G.G. 8<br />

Ruzon, U. G. 8<br />

Souza, T. A. F. 8<br />

Tomazatti,F.G. 8<br />

Silva, F. P. 8<br />

Introdução: avaliar não é algo incomum, entretanto os instrumentos utilizados para tal fim não são freqüentemente testados.<br />

Com base nessa realida<strong>de</strong> e na preocupação com a efetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses meios, esta pesquisa preten<strong>de</strong> verificar a confiabilida<strong>de</strong> do Protocolo<br />

<strong>de</strong> Avaliação do tutor pelo aluno do 4º ano do curso <strong>de</strong> Medicina da UEL, currículo integrado (PBL). Objetivo: verificar a confiabilida<strong>de</strong><br />

da avaliação do tutor feita pelos alunos tendo como partida a compreensão <strong>de</strong>stes sobre o instrumento utilizado para tal processo.<br />

Método: utilizando-se do protocolo que consiste em três categorias: Comportamento (itens 1-7); Habilida<strong>de</strong> para facilitar o trabalho em<br />

grupo (itens 8-14); Habilida<strong>de</strong> em orientar as discussões (itens 14-20) adotado pelo colegiado <strong>de</strong> medicina da UEL, elaborou-se um<br />

questionário, no qual se categorizou cada um dos 20 itens em: “necessário”, “<strong>de</strong>snecessário” e “sem significado claro”. Aplicou-se esse<br />

questionário a 69 alunos da turma 59 do curso <strong>de</strong> medicina da UEL. Com o auxílio <strong>de</strong> gráficos e tabelas, analisaram-se as respostas. Resultados:<br />

os itens: 9, 11 e 18 foram 100% compreendidos pelos alunos; 3, 4, 5, 10, 12, 13, 14, 15, 19 menos <strong>de</strong> 10% dos alunos não compreen<strong>de</strong>ram;<br />

6 e 7 entre 10 e 20% dos alunos não compreen<strong>de</strong>ram; 1, 2 e 8 mais <strong>de</strong> 20% dos alunos não compreen<strong>de</strong>ram. Conclusão: <strong>de</strong>zessete<br />

itens do protocolo (85%), foram avaliados pelos alunos como “sem significado claro”. O grau <strong>de</strong> incompreensão <strong>de</strong>ssas respostas<br />

variou entre 2,9 a 21,8%. Esses dados <strong>de</strong>monstram que parcela dos alunos avalia sem clara compreensão do instrumento utilizado pelo<br />

curso. Essa falta <strong>de</strong> clareza po<strong>de</strong> comprometer a confiabilida<strong>de</strong> e a objetivida<strong>de</strong> do método.<br />

7 Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Goiás, Goiânia, GO, Brasil.<br />

8 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina, Londrina, PR, Brasil.<br />

430<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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