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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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Optámos pela concepção de um quadro, a preencher com os vocábulos nas<br />

várias línguas e respectiva tradução em Português, como forma de alertar as<br />

aprendentes para a possibilidade de se encontrarem transparências e elementos<br />

compreensíveis em línguas que nos são, aparentemente, estranhas, fruto da<br />

existência de um fundo comum que as liga, de forma mais ou menos visível (a<br />

partir daqui se faria a ponte para a noção de Família Linguística).<br />

Era, ainda, dada oportunidade às aprendentes de identificarem, se assim<br />

quisessem ou para tal estivessem motivadas, outros vocábulos que considerassem<br />

pertinentes, ressalvando-se que só se consideraria uma “identificação” efectiva se<br />

conseguissem encontrar equivalência da palavra em mais do que um texto e<br />

proceder à respectiva tradução. Esperávamos, deste modo, evitar a “tentação” de<br />

apontarem um qualquer vocábulo só porque lhes parecia semelhante<br />

(formalmente) a uma palavra em Português, sem que se assegurassem que<br />

conseguiam levantar uma hipótese de significação e que esta se adequasse ao<br />

conteúdo do texto (cf. Cassany, Luna & Sanz, 2000).<br />

Num segundo momento pedia-se que identificassem a língua de cada texto:<br />

- Ficha A: Asturiano; Bretão; Sueco; Romeno; Flamengo;<br />

- Ficha B: Catalão; Basco; Norueguês; Reto-romano; Afrikaans.<br />

As línguas seleccionadas para cada ficha incluíam pelo menos uma<br />

românica, considerada mais transparente (na linha <strong>dos</strong> trabalhos sobre<br />

<strong>Intercompreensão</strong> centra<strong>dos</strong> em famílias de línguas) e, por isso, passível de ajudar<br />

à compreensão do texto e de servir de ponto de apoio para a identificação <strong>dos</strong><br />

vocábulos pedi<strong>dos</strong>. De entre as várias opções que tínhamos disponíveis,<br />

procurámos incluir línguas de diferentes famílias do ramo indo-europeu (à<br />

excepção do Basco, mas que, por ser uma língua de vizinhança, considerámos<br />

interessante apresentá-la), não constantes do currículo escolar português.<br />

Concluído o trabalho em pares, previmos a realização de uma correcção<br />

oral, com partilha de conclusões e, eventualmente, de justificações para as<br />

mesmas. Para tal foi construída uma Grelha de Correcção (Anexo II.1.1 – 6) que<br />

cada aluna deveria preencher, em particular com as informações respeitantes à<br />

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