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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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Estávamos conscientes de que estes resulta<strong>dos</strong> eram meramente<br />

indicadores e de que a continuação do trabalho poderia vir a infirmá-los. Contudo,<br />

eles constituíram o fundamento do primeiro retrato comunicativo e cognitivo que<br />

para nós construímos de cada uma das alunas, o qual nos orientou, por exemplo,<br />

na constituição <strong>dos</strong> grupos de trabalho para o 1º Módulo do Programa:<br />

- Grupo 1 – CI e M;<br />

- Grupo 2 – AP, C e I;<br />

- Grupo 3 – CS, Cr e N.<br />

Como se pode constatar, agrupámos as aprendentes por aproximação <strong>dos</strong><br />

níveis de desempenho, em particular nos instrumentos a que recorremos para a<br />

sua caracterização, sendo o Grupo 1 o que obteve, globalmente, resulta<strong>dos</strong> mais<br />

baixos e o Grupo 3 o que obteve os mais altos.<br />

A opção por este critério deveu-se à emergência de duas preocupações<br />

nossas: por um lado, e uma vez que não conhecíamos as alunas, receávamos que a<br />

constituição de grupos muito heterogéneos do ponto de vista do desempenho<br />

linguístico-comunicativo pudesse favorecer o predomínio sobre as colegas de uma<br />

aluna hipoteticamente mais segura ou com maiores conhecimentos, ou, pelo<br />

contrário, a inibição voluntária de alguém que se sentisse menos capaz de lidar<br />

com as actividades propostas (para nós, como investigadoras, era importante<br />

conseguir, dentro do possível, aceder a todas as aprendentes, de todas ouvir a<br />

voz); por outro lado, pretendíamos vir a perceber se esta diferença de<br />

desempenhos à partida, sem deixar de ter em conta o tipo de instrumentos por<br />

que optáramos, se replicaria na resolução das actividades propostas, ou seja,<br />

buscávamos hipóteses de resposta para a questão que, implicitamente, tinha<br />

orientado a nossa opção quanto ao tipo de caracterização que seria pertinente, no<br />

âmbito deste projecto, realizar: terão maior facilidade em lidar com da<strong>dos</strong> verbais<br />

desconheci<strong>dos</strong>, sujeitos que à partida apresentem um mais elevado nível de<br />

desempenho do ponto de vista linguístico-comunicativo e cognitivo? Que<br />

justificações para a confirmação ou infirmação deste pressuposto? (Os nossos<br />

da<strong>dos</strong> permitir-nos-iam aspirar a encontrá-las?)<br />

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