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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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(173) N pois<br />

(174) CS é... das línguas que têm origem no latim / a que é mais<br />

(175) N (INT) parecida<br />

(176) CS (SIM) similar<br />

(Apêndice I.2 – nº14);<br />

(9) N primeiro / olha / primeiro acho que é italiano porque é parecido com o latim /<br />

primeiro // tem muita parecença / o italiano é... é a língua mais parecida com o latim //<br />

(Apêndice I.2 – nº21).<br />

Percebemos, assim, como poderão ser determinantes, para a forma como os<br />

aprendentes lidam com da<strong>dos</strong> verbais desconheci<strong>dos</strong>, a avaliação que fazem das<br />

línguas em presença em termos de proximidade/distância em relação, quer à sua<br />

própria LM, quer a outras línguas que consideram dominar (cf. Dabène, 1994):<br />

(104) N eu só acho que elas tinham o caminho facilitado porque é uma língua fácil / porque<br />

é... parecida com a nossa e também tem muitas semelhanças também com o latim // é muito<br />

mais parecida com a nossa... é mais fácil do que a nossa porque é românica<br />

(Apêndice I.2 – nº37);<br />

(199) Cr o segundo texto está escrito em espanhol / e... como é uma língua muito parecida<br />

com o português é muito mais fácil de... de compreender<br />

(Apêndice I.2 – nº38);<br />

(66) Cr (…) como é romeno já é mais fácil (…)<br />

(Apêndice I.2 – nº46).<br />

Percepcionar, equivocadamente ou não 16 , uma língua como próxima (cf.<br />

noções de “distância objectiva ou tipológica” e “distância subjectiva ou sentida”<br />

em Andrade, 1997) parece, pois, criar no sujeito uma predisposição positiva para a<br />

compreensão e um maior grau de confiança em relação às possibilidades de<br />

sucesso nessa tarefa (cf. Masperi, 1996; Kellerman, 1997).<br />

Por esta ter sido uma das nossas hipóteses de trabalho na concepção do PP<br />

ao planificar, em particular, o 1º Módulo, pensámos que seria interessante abordar<br />

16 - já que plus une langue est légitimée et familière parce que les sujets on été a son contact selon diverses modalités,<br />

plus on l’estime proche, et inversement, plus elle est illégitime et ignorée et plus on la juge éloignée (Billiez, 1996 : 408)<br />

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