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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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interessante, não só do ponto de vista da investigação, como em relação a uma<br />

abordagem construtivista da <strong>aprendizagem</strong>, seria uma insistência na exploração<br />

da forma como as alunas encararam as tarefas e o porquê de o caminho escolhido<br />

para chegar às respostas lhes ter parecido promissor (von Glasersfeld, 1989), e não<br />

tanto o “classificar” de errada a sua resposta pelo fornecimento da solução<br />

correcta. Reconheceu-se, porém, que esta metodologia exigiria mais tempo de aula<br />

e também uma maior flexibilidade do professor para conseguir das alunas a<br />

explicitação (e eventual correcção) de raciocínios, factos que procurámos ter em<br />

conta nas actividades seguintes.<br />

A percepção, por parte do professor e da investigadora, de que a questão<br />

das línguas e respectivas famílias, apesar de ter sido abordada no ano anterior,<br />

mereceria maior explicitação, determinou a concepção das tarefas e materiais a<br />

apresentar na aula seguinte.<br />

Estes factos conduziram, pois, a um reajustamento da planificação<br />

inicialmente feita para a Aula de 23 de Janeiro (Anexo II.1.1 – 94), a qual, por sua<br />

vez, permitiu a emergência de questões não previstas mas logo reconhecidas como<br />

de interesse para a análise futura: nomeadamente, a confusão entre país/povo e<br />

língua.<br />

No final da aula foi distribuída às alunas a primeira página do Diário<br />

(Anexo II.1.1a), que deveria ser devolvida, devidamente preenchida, no prazo<br />

máximo de uma semana.<br />

Concluída esta actividade introdutória, procedemos a um balanço do<br />

ocorrido e anotámos as seguintes conclusões quanto ao que tinha potenciado:<br />

- o repensar e redefinir do papel da investigadora e do professor, em todo o<br />

processo e, mais concretamente, na sala de aula;<br />

- a constatação de uma predisposição positiva das alunas para este tipo de<br />

trabalho, devido sobretudo à novidade de que se revestia;<br />

- a familiarização de alunas e professor com um tipo de trabalho diferente<br />

do que habitualmente realizavam nas aulas e (na nossa perspectiva),<br />

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