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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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maneira e... será que esta é a maneira mais correcta? / se calhar obriga-nos também a pensar e<br />

talvez nos ajudar... ajude talvez a fazer noutros... noutras disciplinas... talvez a desenvolver a<br />

nossa capacidade de... dedução e assim<br />

(Apêndice III.2– nº34);<br />

(41) E (…) para vocês... o que é que esse tipo de questões vos obriga a fazer?<br />

(42) CS em termos de raciocínio / temos que raciocinar mais<br />

(43) E sim +<br />

(44) CS e... pronto / ajuda-nos também a mostrar o nosso ponto de vista / a argumentar... a<br />

defender o nosso ponto de vista<br />

(Apêndice III.2– nº39),<br />

(21) E hm hm / e porque é que seria importante... dar a conhecer... à turma por exemplo<br />

a forma de raciocinar de cada um? / que valor pode ter esse tipo de trabalho? / de explicitação?<br />

//<br />

(22) N primeiro acho que... acho que é difícil explicar uma coisa que nem nós próprias... /<br />

porque nós estávamos a explicar coisas de que não tínhamos a certeza / estávamos a deduzir /<br />

e... // e estávamos a explicar coisas que se calhar outras nossas colegas não conseguiram<br />

perceber ou... // ou... tal como elas... nós complementámos os nossos trabalhos / era uma forma<br />

de... de cada uma... quando cada grupo explicava o seu trabalho / cada grupo percebeu apenas<br />

uma pequena parte / todas juntas se calhar percebemos melhor o texto<br />

(Apêndice III.2– nº50) (cf. também nº49).<br />

Porém, e apesar de ao nível do discurso parecer que passaram algo<br />

despercebidas, acreditamos que a análise realizada mostra que foram<br />

precisamente as questões de índole reflexiva que mais contribuíram para o<br />

potencial aquisitivo do PP.<br />

Na verdade, a análise <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> permite-nos inferir que o verdadeiro<br />

impacte do Projecto teve lugar ao nível da capacidade de reflexão que promoveu<br />

nas aprendentes, a qual potenciou, por um lado, um maior auto-conhecimento,<br />

tornando as alunas mais conscientes das (e confiantes nas) suas capacidades (cf.<br />

Apêndice III.2 – nºs 12 e 41), e, por outro lado, uma maior consciencialização das<br />

estratégias de compreensão usadas (e usáveis) (cf. Apêndice III.2 – nº15), um <strong>dos</strong><br />

aspectos que claramente levantou maiores problemas às aprendentes, como já<br />

vimos anteriormente e como corroborado pela ocorrência:<br />

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