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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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- há bastantes referências à busca de transparências, maioritaria e explicitamente<br />

pelo confronto com o Português e o Latim (C e N mencionam outras línguas<br />

conhecidas ou estudadas mas não especificam quais; CS (Anexo IV – 406/7)<br />

aponta semelhanças concretas com vocábulos em Francês, Inglês e Castelhano);<br />

- apenas a aluna M (Anexo IV – 421) refere a tentativa de proceder a uma análise<br />

morfossintáctica, que não explicita (terá mencionado esta estratégia quando ainda<br />

pensava que o texto se encontrava em Latim?), sendo por isso a única aluna, das<br />

três que consideraram verdadeira a opção por esta estratégia na Parte III, a<br />

efectivamente tentar pô-la em prática;<br />

- algumas alunas assumem a tentativa de identificação de palavras-chave e<br />

personagens do texto - C, Cr e N –, mas apenas esta última refere claramente a<br />

tentativa de identificação do tema;<br />

- no que se refere a recurso a conhecimentos prévios, apenas N (Anexo IV – 428)<br />

procura fazê-lo explicitamente, mas acaba por confessar que não se recorda de<br />

nada que a possa auxiliar;<br />

- apenas CS (Anexo IV – 406) fez uso da tradução do título, descobrindo assim a<br />

conjunção copulativa si.<br />

176<br />

Atendendo a algumas lacunas detectadas na enunciação das estratégias,<br />

ficámos sem saber se estas ocorreram por de facto não terem sido usadas<br />

nenhumas outras, se por dificuldades em exprimi-las. Colocámos, também, a<br />

hipótese de tal se dever a algum cansaço ou falta de tempo, uma vez que tinham já<br />

respondido, na mesma aula, às três partes anteriores do questionário.<br />

Olhando criticamente todo o Questionário e reflectindo mais<br />

aprofundadamente sobre as inconsistências encontradas e as dúvidas surgidas,<br />

considerámos também que, para além de longo, nem sempre a formulação, em<br />

particular das frases para classificar como verdadeiras ou falsas, terá sido a mais<br />

adequada, fruto de não termos conseguido, à época, fazer melhor, por um lado,<br />

mas fruto também de uma procura de enuncia<strong>dos</strong> que de facto pudessem chocar<br />

com as convicções das alunas, levando-as a reflectir, e que pudéssemos usar para

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