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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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tinha vindo a fazer sentir que traziam muitas lacunas que necessitavam colmatar a<br />

fim de serem bem sucedidas:<br />

264<br />

(15) E na tua opinião / faria sentido que este tipo de actividades fosse realizado em<br />

outras aulas de língua? / e porquê? /<br />

(16) M sim //<br />

(17) E sim +<br />

(18) M na língua portuguesa //<br />

(19) E na língua portuguesa / concretamente // e porquê? //<br />

(20) M porque... no... a português / nós... quando (IND) a professora não nos ensinou<br />

tantas coisas como estamos agora a aprender //<br />

(21) E sim / em que aspecto? / que tipo de coisas? (SIL)<br />

(22) M matérias / que... o professor / ele próprio mesmo diz / que nós temos falta de<br />

conhecimentos de algumas matérias // quando nós estamos a traduzir um texto a latim / ele<br />

verifica isso //<br />

(Apêndice I.3 – nº40).<br />

Parece, assim, evidenciar-se uma falha num <strong>dos</strong> objectivos da<br />

<strong>aprendizagem</strong> da LM que, segundo Alegre, deverá fornecer aos alunos as bases<br />

para o desenvolvimento <strong>dos</strong> três tipos de conhecimento processual constituintes<br />

da “consciência linguística” defini<strong>dos</strong> por Wolff (1995), ou seja, o proporcionar de<br />

fases de reflexão sobre a língua do ponto de vista estrutural e semântico e uma<br />

metalinguagem que possa servir de instrumento de análise (1999b: 106). Os nossos<br />

da<strong>dos</strong> não nos permitem aprofundar esta questão, e também não é objectivo deste<br />

trabalho fazê-lo, mas não quisemos deixar de a levantar na medida em que será<br />

um <strong>dos</strong> aspectos que poderá ter um impacte significativo na implementação de<br />

actividades do tipo das que propusemos com o PP, uma vez que partilhamos o<br />

entendimento de Pit Corder (1992) de que o conhecimento da LM, constituindo<br />

um elemento cognitivo do aprendente, tem um papel essencial, não só na<br />

<strong>aprendizagem</strong> de uma nova língua, como afirma o autor, mas no próprio processo<br />

de lidar com da<strong>dos</strong> verbais numa nova língua e, por isso, não é lógico considerar<br />

que o conhecimento adquirível a partir desse contacto vá ser meramente somado<br />

ao conhecimento da LM, sem com ele interagir, sem se modificarem<br />

reciprocamente. Afinal:

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