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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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130<br />

3.2 Implementação do Programa Plurilingue (PP)<br />

Creio ser isto um aspecto essencial a ter em consideração se desejarmos<br />

abordar o ensino e a educação de uma perspectiva construtivista. As<br />

estratégias e processos parecem surgir, com demasiada frequência, do<br />

pressuposto ingénuo de que aquilo que nós próprios percepcionamos e<br />

inferimos das nossas percepções está ali, prontinho para os estudantes<br />

[e os professores, no caso de uma investigação como a nossa] agarrarem<br />

desde que tenham vontade de o fazer. Isto deixa passar a questão<br />

básica de que a forma como segmentamos o fluxo da nossa experiência,<br />

e a forma como relacionamos as peças que isolámos, é e permanece<br />

necessariamente uma questão essencialmente subjectiva.<br />

(von Glasersfeld, 1999: 18)<br />

Após o início do ano lectivo, a 15 de Setembro de 2000, foram realiza<strong>dos</strong> os<br />

contactos formais necessários com o docente colaborador e o Conselho Executivo<br />

da Escola Secundária em que o PP seria implementado, a fim de explicitar a<br />

colaboração pretendida e obter a respectiva autorização (informalmente já tinha<br />

sido obtida a garantia de colaboração perto do final do ano lectivo anterior, mas, a<br />

pedido do próprio órgão gestor da Escola, o assunto foi retomado formalmente e<br />

anunciado em Conselho Pedagógico no início do ano lectivo em causa).<br />

Aquando das primeiras aulas da disciplina de Latim, o docente explicou à<br />

turma que, no âmbito daquela disciplina, tinha aceite colaborar com um projecto<br />

de investigação a levar a cabo por investigadores da Universidade de Aveiro,<br />

pediu às aprendentes que, com ele, também colaborassem e obteve as autorizações<br />

<strong>dos</strong> respectivos Encarrega<strong>dos</strong> de Educação para a recolha de da<strong>dos</strong> (Anexo I.1 –<br />

8). Obtida esta autorização, foram contacta<strong>dos</strong> os Directores de Turma das alunas<br />

em causa (alunas que provinham de duas turmas de Humanidades diferentes), a<br />

fim de se obterem cópias das Fichas Biográficas que constavam <strong>dos</strong> processos<br />

individuais, a partir das quais poderíamos traçar um primeiro retrato do público a<br />

que nos dirigiríamos.<br />

A partir da análise das Fichas Biográficas (cf. Capítulo 2.3.2), recolhemos<br />

um conjunto de informações que considerámos as mais pertinentes face aos<br />

objectivos do nosso projecto e que sintetizámos nos quadros apresenta<strong>dos</strong> no

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