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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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28<br />

1.3 Ponto de chegada... ponto de partida<br />

[…] to<strong>dos</strong> os recursos que subjazem ao processo de ensino/<strong>aprendizagem</strong><br />

de uma ou mais línguas estrangeiras encontrarão um caminho menos<br />

penoso e substancialmente mais agradável se forem desenvolvidas no<br />

sujeito aprendente estratégias, méto<strong>dos</strong> e capacidades que lhe<br />

permitam ter uma atitude positiva perante as diversidades linguística e<br />

cultural e aceder a novos senti<strong>dos</strong> numa língua estrangeira<br />

desconhecida mediante o recurso a da<strong>dos</strong> linguísticos e ou culturais<br />

previamente conheci<strong>dos</strong> ou estuda<strong>dos</strong>.<br />

(Veiga, 1999: 93)<br />

A fim de melhor se compreender o raciocínio que fomos fazendo e como<br />

construímos, finalmente, uma base teórica de ponto de partida para o terreno, é<br />

talvez preferível começar por responder à última questão levantada no capítulo<br />

anterior: que novidade pensávamos poder trazer para um trabalho e uma reflexão<br />

didácticos realiza<strong>dos</strong> em torno da noção de <strong>Intercompreensão</strong>? Até porque, após<br />

um primeiro momento de atenção dada à teoria, e face quer a algumas dúvidas<br />

que esta nos suscitou quer à necessidade de, por constrangimentos de<br />

tempo/planificação do estudo, termos de começar a preparar a ida para o terreno,<br />

nos voltámos nesse momento também para as actividades concretas, para os<br />

instrumentos que estavam a ser construí<strong>dos</strong> no âmbito de cada projecto. Deste<br />

modo, o nosso pensamento partiu de um equacionar do que estava feito para a<br />

definição do que queríamos, de facto, fazer.<br />

Note-se que, nesta fase ainda incipiente de reflexão sobre a temática, muitas<br />

vezes a nossa compreensão <strong>dos</strong> conceitos e ideias estruturantes <strong>dos</strong> referi<strong>dos</strong><br />

projectos, do porquê de querermos segui-los nuns aspectos e não noutros, era<br />

ainda muito superficial, por vezes quase intuitiva, e nem sempre tínhamos<br />

verdadeiramente noção <strong>dos</strong> antecedentes e implicações das posturas assumidas:<br />

algumas afirmações eram tomadas, por nós, como da<strong>dos</strong> adquiri<strong>dos</strong>, sem que lhes<br />

dedicássemos um pensamento verdadeiramente crítico. É desta reflexão ainda<br />

superficial que neste capítulo daremos conta, pois apesar de tudo ela foi<br />

determinante para o modo como conduzimos o nosso trabalho. Um maior<br />

aprofundamento <strong>dos</strong> aspectos aqui releva<strong>dos</strong> surgirá mais tarde, sobretudo na<br />

Parte III desta dissertação.

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