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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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498<br />

Conclusão<br />

Le pluralisme, global partiel d’hier, n’apparaît plus à présent que<br />

comme une interface entre l’enseignement des langues et le global<br />

ultime qu’est la cohésion sociale. Et c’est bien (…) à partir des<br />

nécessités de la cohésion sociale qu’on entend à présent définir les<br />

devoirs de l’enseignement des langues.<br />

(Candelier, 2005: 38)<br />

Somos habitantes de um “planeta plural” e em constante e acelerada<br />

mudança; actores de um mundo globalizado, em que latitude e longitude não são<br />

mais obstáculos à proximidade; cidadãos de uma Europa que se quer assumir<br />

unida na diversidade; portugueses de filiação, mas abarcando os Outros com os<br />

cinco senti<strong>dos</strong>; membros ubíquos de comunidades diversas (familiar, profissional,<br />

religiosa, etc). A nossa identidade é múltipla, uma aglutinação – que se espera<br />

equilibrada(!) – do experienciado, do aprendido, do assimilado e do rejeitado em<br />

cada um destes cículos que, como uma espiral, envolvem a nossa vida. E, hoje,<br />

alguns de nós (nem to<strong>dos</strong>…) estão conscientes deste facto! Consciencializámos a<br />

inevitabilidade da Diversidade e a sua importância como valor para o<br />

desenvolvimento sustentável e para a coesão social, mas sabemos, igualmente, que<br />

não é pelo facto de “estar na moda” ao nível <strong>dos</strong> discursos que esta consciência se<br />

traduz em prática efectiva. Reconhecemos a necessidade de nos formarmos na (e<br />

para a) Diversidade linguística e cultural, como resposta aos desafios que nos são<br />

coloca<strong>dos</strong> pelos diferentes papéis e funções que somos chama<strong>dos</strong> a desempenhar,<br />

ao longo da vida, nos diversos círculos em que nos movemos. Mas<br />

consciencializámos, também, que a emergência destes valores, que o idealismo <strong>dos</strong><br />

discursos converte em objectivos de formação que nos propomos alcançar no<br />

terreno educativo, radicam em motivações menos idealizadas ou filosóficas, mas<br />

mais terra-a-terra, políticas e/ou económicas (cf. Sauvé, 2001):<br />

Créer, en Europe, un libre marché commun des langues peut apparaître comme<br />

une garantie pour les consommateurs et comme une condition de la mobilité<br />

professionnelle (Beacco, 2004: 44);

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