16.04.2013 Views

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

530<br />

of partial competencies in multiple foreign languages. It also emphasises the<br />

understanding of foreign or unknown languages (Marx, 2001);<br />

favorisant l’appropriation d’une compétence de compréhension plurilingue,<br />

définie comme la faculté de comprendre une langue par la connaissance d’une<br />

ou plusieurs autre(s) langue(s) de la même famille (cf. Formulaire de<br />

candidature, programme Socrates, Lingua 2, mars 2001) (Araújo e Sá &<br />

Melo, op. cit.).<br />

A <strong>Intercompreensão</strong>, assim entendida, parece decorrer directamente da<br />

linha de pensamento expressa no Colóquio Compreensão Multilingue (Zinck:<br />

1997), já mencionado no Capítulo 1.2, concretizando uma postura patente logo nos<br />

primeiros textos de reflexão sobre o conceito (cf., por exemplo, Veiga, 1999) e que<br />

se vai mantendo, como pudemos constatar, com maiores ou menores variações,<br />

até à actualidade. Mas face a este facto podemos questionar: qual a diferença,<br />

então, entre “competência de <strong>Intercompreensão</strong>” e competência de Compreensão,<br />

esta já reconhecida e estudada nas suas ligações tanto à LM quanto à LE? É<br />

diferente porque assume contornos plurilingues? Mas neste caso, não será a<br />

competência em causa uma Competência de Compreensão Plurilingue (expressão<br />

que encontramos já em alguns autores)? Ganha especificidade porque se refere à<br />

compreensão de línguas desconhecidas (não estudadas?), como podemos<br />

depreender das palavras de Capucho & Oliveira (2005: 14), usadas na<br />

apresentação online do Projecto Eu&I, atrás citadas? Mas como compatibilizar este<br />

entendimento restrito com a ideia, mais abrangente, de uma competência<br />

interpretativa heurística, que as mesmas autoras referem (e que transcrevemos<br />

anteriormente), ou com a afirmação de que a <strong>Intercompreensão</strong> é por elas<br />

entendida como the process of developing the ability to co-construct meaning in the<br />

context of the encounter of different languages and to make use of this in a concrete<br />

communicative situation (Capucho & Oliveira, 2005: 14)? O sujeito pode co-<br />

-construir sentido activando apenas uma competência receptiva? Como entender,<br />

então, a afirmação de Capucho, de que a <strong>Intercompreensão</strong> será:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!