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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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vontade!<br />

Só assim passaremos da possibilidade à realidade… desde que haja<br />

• Da realidade<br />

“Realidade”, s. f. Qualidade do que é real.<br />

“Real”, adj. 2 gén. Que tem existência verdadeira, que não é imaginário ou<br />

fictício (in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira).<br />

Segundo Doyé (2005: 20), a proposta de integrar a <strong>Intercompreensão</strong> nos<br />

programas escolares não deve ser percebida como uma tentativa de restringir a<br />

predominância de certas línguas privilegiadas, e em nenhum caso como ataque ao<br />

ensino tradicional de LE. Para os seus promotores, a <strong>Intercompreensão</strong> será um<br />

complemento, e não uma alternativa, ao sistema tradicional de ensino de línguas,<br />

facto que levanta a questão de como proceder à sua implementação em contexto<br />

escolar. Segundo o mesmo autor, várias possibilidades podem ser concebidas,<br />

nomeadamente através da integração <strong>dos</strong> méto<strong>dos</strong> intercompreensivos já<br />

existentes. Consideramos, no entanto, haver outras possibilidades, como a da<br />

concepção de Projectos Plurilingues (PP) do tipo do que propomos, uma<br />

possibilidade cujo objectivo não é fazer aprender uma ou várias línguas em<br />

particular (como acontece com os méto<strong>dos</strong> intercompreensivos), mas sim<br />

desenvolver as competências <strong>dos</strong> alunos de modo a que sejam linguística e<br />

comunicativamente mais autónomos e tenham um repertório mais desenvolvido e<br />

mais diversificado, para melhor enfrentarem o futuro. Reforçamos a nossa<br />

convicção na importância de se proporcionarem aos aprendentes contactos<br />

diversos com diferentes línguas, numa perspectiva contrutivista da <strong>aprendizagem</strong><br />

que assume que o desenvolvimento das competências <strong>dos</strong> sujeitos, pressupondo a<br />

noção de “actividade mental”, pressupõe igualmente, o “armazenamento” <strong>dos</strong><br />

próprios processos, da própria actividade que é causa das várias realizações, e não<br />

tanto as realizações (os produtos) em si (Miranda, 1996).<br />

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