Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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(52) AP porque... o latim / ajuda-nos a compreender... / eu a latim aprendi por exemplo complementos de que nunca falámos... / que nunca... não tenho conhecimento deles a português / e esse aprofundamento de conhecimento que nós fazemos a latim... que não fazemos a português / faz com que nós conheça-... / faz com que... / nós conhecemos melhor o português / é assim... nós não vamos para português conhecer o latim... (Apêndice III.1 – nº94); (36) C como o latim é uma língua bastante complicada / que... não é assim... não é em cinco minutos que se percebe o texto / é preciso estar ali a analisar aquilo com calma / ahm... / se calhar... / tenho... tenho mais... aquela consciência de que é preciso estar ali com calma... a analisar o que é que lá poderá estar... / e até mesmo outras línguas / por exemplo o português / a... a nível de... / de verbos e... / não... não tinha grandes conhecimentos sobre isso e aprofundeios mais graças ao latim (Apêndice III.1 – nº97); (52) CS para já... com o latim aprendi muito mais coisas sobre... a gramática portuguesa // e... e também a natureza de muitas palavras... também portuguesas // acho que basicamente foi isso (Apêndice III.1 – nº102). As alunas atribuem grande importância a este desenvolvimento de uma competência metalinguística (cf. Duarte, 1987), na medida em que ele contribui, por sua vez, para o desenvolvimento de competências de compreensão, em particular da língua latina, mas não só: (50) AP tem-me ajudado a compreender melhor... a nível do português... o significado das frases / por exemplo nós... lemos uma frase e... captamos... / os alunos de latim penso que captam melhor a mensagem... o conteúdo da frase... o que ela pretende que nós... façamos do que por exemplo um aluno que não tenha latim / porque nós... acho que... / por exemplo quando nós temos um texto... ou qualquer coisa... / ahm... // é-nos mais fácil compreender a mensagem dele porque temos... outro tipo de formação / penso que sim (Apêndice III.1 – nº94); (154) CI eu acho que o latim é muito importante (155) E porquê? (156) CI (…) porque... por causa do português 451
452 (160) CI é que há palavras... // às vezes nós estamos a traduzir textos e... nós devíamos saber no português e não sabemos / o professor é que tem que estar a explicar em português que é para nós... conseguirmos... // desenvolver no latim (161) E portanto... nomeadamente ao nível do vocabulário é que estás a dizer que sabem poucas palavras em português (162) CI (INT) sim (163) E e estudar latim ajuda-vos a saber mais / é isso? (164) CI é é isso (…) (170) CI eu acho que é... é como já disse aprofunda... é... // é uma língua que é parecida com o português mas acho que aprofunda ainda mais (…) (172) CI tem outra análise de texto... (Apêndice III.1 – nº98) Veja-se, a este propósito, Cook, 1991, que nos dá conta de que um dos grandes argumentos usados a favor da aprendizagem das línguas clássicas é o potencial de contribuir para o desenvolvimento das capacidades de pensamento lógico e reflexivo dos sujeitos. Confronte-se, igualmente, as palavras de Ribeiro e a afirmação de Pecante: o Latim afigura-se-me um óptimo estimulante da actividade mental […]. Uma vez dominados os mecanismos que o regem, o exercício continuado e regular que a prática impõe surge como uma espécie de ginástica do espírito, que o mantém desperto e em forma e que ajuda – e ensina – a pensar (Ribeiro, 1987: 59/60); o aluno que estuda latim está indubitavelmente melhor preparado para a aprendizagem de línguas estrangeiras. A própria estrutura da língua latina obriga-o a ser cuidadoso na sua análise. […] Daqui o estabelecer-se uma disciplina de pensamento, um hábito de raciocínio lógico que se irá reflectir em toda a actividade intelectual do aluno, tanto na escola em cada uma das disciplinas do currículo, como na vida profissional e, por extensão, em toda a sua vida de indivíduo e de cidadão (Pecante, 1987: 65). É na referência àquela contribuição mútua entre a aprendizagem do Latim e do Português que mais uma vez emerge a afirmação/consciencialização de uma
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Maria Leonor Simões dos Santos Uni
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À minha família… por ser quem s
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agradecimentos A toda a equipa do L
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keywords abstract Intercomprehensio
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ii 2.4.1 - Caracterização das apr
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iv 7.1 - O Projecto Plurilingue e a
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Capítulo 1 Concepção de um proje
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1.1 Motivações É necessário um
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É neste contexto de profusão de p
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Recordemos, então, o que estava fe
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• EUROCOM - O manual aqui apresen
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com essa diversidade, ocorrência q
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É neste momento, após termos perc
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o caminho se fosse desenhando desta
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ficha que não teve oportunidade de
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da expressão per capita usada corr
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nos outros dois casos), criaria, a
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Capítulo 7.3). Sentíamos, por iss
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turma com a investigadora e com o p
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oportunidades para que estas alunas
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Identificação da Aluna 138 AP C C
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diferente daquele que habitualmente
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professor ou da investigadora, send
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estava já previsto que esta se rea
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sucedido em desligar-se de uma aná
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carácter de excepcionalidade que s
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162 Assim, e no que se refere ao Qu
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166 Dificuldades, nesta segunda que
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O contacto, oral ou escrito, com um
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delas uma coisa é “compreender p
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- há bastantes referências à bus
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investigação que se focalizou num
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com vista à sua discussão com out
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solucionado alguns problemas de com
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598 I.1 Relação com as línguas A
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Entrevista final Anexo V 600 (2) AP
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602 não precisas dessas línguas /
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604 espanha e falado nas ex-provín
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Diário I Anexo II.1.1a) Actividd p
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608 Entrevista I Anexo II.2 (19) N
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610 Anexo III.1 forma *patricida* /
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612 (148) M ahm... não (149) E nã
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614 (170) M olha / [’péro] // el
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620 I.4 Conhecimentos sobre o funci
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Entrevista I Anexo II.2 622 2º Mó
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Entrevista final Anexo V 624 (30) P
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626 não sabes se a coisa com que e
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Cont. tema Anexo II.1.3 Entrevista
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Actividd Introd. (2ª fase) Anexo I
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632 (236) CI p’ra traduzir tinha
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634 menos / é menos porque num res
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636 isto... sabendo que se tenho um
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638 (59) P (…) vocês não tentar
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640 ( 247) P ah / "bezet" // então
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646 (166) M (SIM) “confine tra it
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650 (264) CI ó pá... o que é que
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652 (414) AP podemos perguntar ao p
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654 (179) C (…) (SIL) ou seja qua
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656 (372) C sim é capaz // então
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658 (522) I (IND) o senhor que foi
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660 (406) Cr estás-te sempre a que
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662 (93) CS (SIM) organizou / uma c
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664 (256) N (…) “saggiamente”
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Entrevista I Anexo II.2 668 (42) P
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670 pormenor não é? (55) E quando
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672 (…) (171) E vamos voltar ao i
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674 tenho de... outras coisas que j
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676 (59) E quando abordas uma líng
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678 um verde campo de golfe, campo
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680 (20) N [‘kirka] que deve ser.
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682 (142) P (...) eu gostava de per
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Actividd Introd. (2ª fase) Anexo I
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686 importante na denúncia... e de
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688 (54) C {questiona em voz alta}
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690 Há a morte de um general (mas
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694 (7) E era-vos pedido que traduz
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696 (121) E se te pedissem um resum
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702 (56) C o que é que está aqui.
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704 (418) C foi? (419) I acho que
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Cont. estudo tema Anexo II.1.3 Entr
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710 (47) E logo... achas que a afir
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712 (15) E e os professores de outr
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716 (54) AP acho que sim // eu acho
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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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