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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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72<br />

identificar as línguas estudadas em contexto escolar e motivações que<br />

subjazem à sua escolha/abandono,<br />

identificar as línguas contactadas extra-escola e respectiva via de<br />

contacto;<br />

3. conhecer atitudes e representações das aprendentes face às línguas e à<br />

importância de estudar outras que não a materna;<br />

4. conhecer a predisposição das inquiridas para o contacto com (novos) da<strong>dos</strong><br />

verbais.<br />

A fim de não induzir as aprendentes a qualquer resposta, e uma vez que<br />

estávamos a lidar com um grupo restrito de sujeitos que procurávamos conhecer<br />

com alguma profundidade, optámos por apresentar, sempre que possível,<br />

questões abertas, deixando-lhes deste modo espaço para a expressão das suas<br />

convicções mais profundas, mas também conscientes de que, com esta opção, nos<br />

arriscávamos a obter respostas pouco esclarecedoras. Contudo, ainda que esta<br />

situação se viesse a verificar, considerávamos que também ela seria significativa e<br />

nos forneceria informações sobre, nomeadamente, a postura <strong>dos</strong> sujeitos face às<br />

temáticas abordadas nas questões apresentadas.<br />

Procurámos, ainda, que as questões fossem construídas com base numa<br />

série de critérios de validade apresenta<strong>dos</strong> em diversa literatura sobre a temática<br />

de construção de questionários (Lessard-Hébert, 1994; Carmo e Ferreira, 1998;<br />

Anderson, 2002 9 ), nomeadamente que fossem precisas, uni-referenciais, concisas e,<br />

sobretudo nas que solicitavam uma opinião pessoal, libertas do referencial de juízos<br />

de valor ou de preconceitos do próprio autor (Pardal & Correia, 1995: 62).<br />

A ordenação das questões também foi intencional, tendo sido colocadas em<br />

primeiro lugar perguntas de facto (op. cit.: 60):<br />

9 Inicialmente consultado na 1ª edição, de 1998.

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