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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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oportunidades para que estas alunas reflectissem sobre os seus próprios<br />

desempenhos e potencialidades enquanto aprendentes de línguas.<br />

136<br />

Quanto aos instrumentos de caracterização linguístico-comunicativa, foram<br />

apresentadas ao docente duas propostas para a respectiva realização: em duas<br />

aulas separadas ou apenas numa (já que o tempo total estabelecido para a<br />

concretização <strong>dos</strong> mesmos era de 23 minutos). Ele optou por esta última hipótese,<br />

por questões de organização do trabalho da disciplina em final de período lectivo,<br />

e assim o Teste “cloze” e a Prova de Raciocínio Verbal foram realiza<strong>dos</strong> numa aula<br />

de 50 minutos, sob responsabilidade do docente e sem a presença da<br />

investigadora, tendo esta sido informada de que todas as alunas estiveram<br />

presentes e que os tempos previstos para cada “prova” tinham sido<br />

escrupulosamente respeita<strong>dos</strong>.<br />

Já em posse <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> provenientes destes três instrumentos de<br />

caracterização, procedemos a uma análise <strong>dos</strong> mesmos com vista a um<br />

aprofundamento do nosso conhecimento das aprendentes, dentro <strong>dos</strong> limites do<br />

que os instrumentos selecciona<strong>dos</strong> nos permitiam observar.<br />

Uma vez que a maioria das respostas obtidas com o Questionário “Como me<br />

relaciono com as línguas?” (Anexo I.2) integrarão, em diferentes categorias, o corpus<br />

de análise considerado na Segunda Parte desta dissertação, neste momento<br />

mencionaremos apenas os aspectos mais objectivos que, nesta fase inicial do<br />

trabalho, serviram o nosso propósito de caracterização e aos quais, nesse<br />

momento, sabíamos dar significado.<br />

Assim, verificámos que todas as alunas identificaram como sua LM o<br />

Português, mesmo a aluna M que, tendo nascido em França e apresentando-se,<br />

por isso, como sendo de nacionalidade francesa, veio para o nosso país com<br />

poucos meses de idade (cf. Anexo I.2 – 35/6). Segundo M, o facto de ter nascido<br />

em França foi o motivo pelo qual optou pela <strong>aprendizagem</strong> da língua francesa, no<br />

5º ano de escolaridade, ao passo que todas as outras colegas iniciaram, neste nível<br />

de ensino, o estudo do Inglês, remetendo o Francês para o 7º ano. A nível do

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