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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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Ao lermos Van Der Maren (1996) apercebemo-nos que também não é muito<br />

clara, se é que existe, a distinção entre metodologia e método, ambos considera<strong>dos</strong><br />

como uma codificação das práticas e regras consideradas válidas, num dado<br />

momento, para fazer uma pesquisa também ela válida ou credível. Por este motivo<br />

as metodologias são encaradas e caracterizadas sob um ponto de vista<br />

fundamentalmente instrumental ou estratégico, como atestam alguns títulos<br />

atribuí<strong>dos</strong> a capítulos referentes a este tema (Les stratégies de la recherche spéculative;<br />

Les démarches de la recherche appliquée; Les démarches empiristes d’une recherche<br />

nomothétique), sendo reservado um outro capítulo para os aspectos mais concretos<br />

das técnicas de constituição <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>.<br />

Anderson (2002), por seu lado, prefere uma apresentação por “tipos de<br />

pesquisa” e enumera os seguintes: histórica, descritiva, correlacional, qualitativa,<br />

avaliativa e estudo de caso.<br />

Já Stake deixa bem claro que:<br />

case study is not a methodological choice but a choice of what is to be studied.<br />

By whatever methods, we choose to study the case. (…) As a form of research,<br />

case study is defined by interest in individual cases, not by methods of inquiry<br />

used (2000: 435).<br />

Efectivamente, para uma investigadora que dava os seus primeiros passos<br />

no campo da investigação em Educação, encontrar toda esta profusão de conceitos<br />

e perspectivas, na mesma altura em que procurava aprofundar conhecimentos<br />

sobre as teorias de ensino-<strong>aprendizagem</strong> em geral, das línguas em particular e,<br />

mais especificamente ainda, de desenvolvimento de competências de índole<br />

plurilingue e de intercompreensão, não foi de modo nenhum uma realidade que<br />

viesse facilitar o nosso trabalho.<br />

Por isso, ao tentar solucionar as dificuldades que sentíamos para lidar com<br />

toda a informação de índole metodológica a que íamos tendo acesso, optámos pela<br />

estratégia de ter sempre presente na nossa mente uma questão fundamental – “o<br />

que queremos, na prática, fazer?” Ou seja, seguindo alguns <strong>dos</strong> autores li<strong>dos</strong>,<br />

concentrámo-nos nos aspectos mais concretos, observáveis e defini<strong>dos</strong> com os<br />

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