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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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458<br />

noutro canto estanque / e o inglês... e o português / e se houvesse uma complementaridade<br />

entre as línguas ajudava-nos imenso<br />

(101) E e essa complementaridade passa por quê?<br />

(102) N eu... eu não sei como é que passava / não sei... se calhar os programas estarem<br />

mais relaciona<strong>dos</strong> / em vez de andarmos a dar... também se bem que a gente dá a história de<br />

cada língua não podemos relacionar os programas / mas... haver uma forma delas se<br />

relacionarem melhor... em termos de programa / em termos... da forma como o professor<br />

encara... / a matéria... serem mais semelhantes / para nos ajudar a nós<br />

(Apêndice III.1 – nº 111).<br />

⇒ Ao trabalhar, em sala de aula, com da<strong>dos</strong> verbais escritos em línguas não<br />

estudadas, é fundamental pensar sobre o processo de leitura – a via de acesso ao<br />

sentido <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> – e, neste contexto, a capacidade de inferência assume-se como<br />

componente fundamental da competência estratégica do leitor, que é quem<br />

produz significado a partir deste processo (cf. Fenner, 2001), em particular quando<br />

não pode recorrer a fontes de informação externas, como gramáticas e dicionários,<br />

seja por falta de oportunidade, ao longo dessa interacção, seja por propósito<br />

formativo explícito. De facto,<br />

un primer tropiezo en la lectura radica en la incapacidad del aprendiz de<br />

determinar el significado léxico de ciertas palabras clave, lo que supone una<br />

pérdida del significado, un problema en la descodificación del texto. Este tipo de<br />

fallo puede subsanarse fácilmente recurriendo a una fuente externa, sea el<br />

profesor o el diccionario. Sin embargo, en el caso que nos interesa, otra forma<br />

de corregir este fallo consiste en la aplicación de algunas estrategias que sirvan<br />

para inferir el significado de la palabra desconocida (Jouini, 2005: 104).<br />

Concordando com Jouini em relação ao que “nos interesa”, no caso em<br />

particular, o desenvolvimento de uma capacidade de inferência que, podendo ser<br />

oriunda do desenvolvimento de competências de leitura em LM, se estenda à<br />

leitura em LE, consideramos também pertinente a sua proposta em relação ao<br />

facto de que,<br />

cuando los alumnos se enfrentan a la tarea de comprender un texto escrito,<br />

deben saber que estrategias y procedimientos utilizar para poder inferir la<br />

información implícita del texto. Enseñar a nuestros alumnos hacer inferencias,<br />

basadas en sus conocimientos previos y lingüísticos, acerca del significado de<br />

una palabra extraña […] es el modo de proceder más idóneo dentro del aula

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