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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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tradução literal <strong>dos</strong> textos, afigurou-se-nos pertinente o repensar <strong>dos</strong> objectivos<br />

comummente traça<strong>dos</strong> para esta disciplina, bem como o papel que poderia<br />

desempenhar na formação de uma competência de linguagem global <strong>dos</strong> sujeitos,<br />

facto que deveria levar, em nosso entender, a uma mudança nas práticas e a uma<br />

concepção mais integrada das línguas do currículo.<br />

60<br />

Este projecto de Reforma não avançou, devido a mudanças políticas<br />

entretanto ocorridas, mas a nossa convicção de que o estudo da Língua Latina<br />

pode ser interessante para os objectivos de educação linguística que defendemos<br />

não se alterou (esta temática será desenvolvida no Capítulo 7.3, já fundamentada<br />

nas conclusões da análise e não fruto, mais uma vez, de vivências pessoais, como o<br />

era nesta altura).<br />

Optar por trabalhar no âmbito da disciplina de Latim implicava, por sua<br />

vez, devido ao desenho curricular da área de línguas no nosso país, optar por<br />

realizar o estudo no Ensino Secundário. Este facto ia também ao encontro <strong>dos</strong><br />

nossos desejos, já que pensávamos que poderia ser interessante que os da<strong>dos</strong><br />

recolhi<strong>dos</strong> nos permitissem, até certo ponto, fazer uma diagnose da formação<br />

linguística que a frequência do Ensino Básico Obrigatório tinha proporcionado aos<br />

aprendentes. Ainda que não podendo constituir-se como paradigma e apesar da<br />

limitada generalização que permitiria produzir, a turma a seleccionar, o perfil,<br />

características, competências e conhecimentos <strong>dos</strong> sujeitos que a constituiriam não<br />

poderiam ser verdadeiramente compreendi<strong>dos</strong> sem que tivéssemos em conta o<br />

percurso curricular a que tinham sido sujeitos, um percurso que apesar das<br />

individualidades de professores, alunos e escola em que tinha decorrido,<br />

partilharia de elementos comuns com a generalidade <strong>dos</strong> percursos curriculares<br />

portugueses, nomeadamente no que respeita a possibilidades de opções<br />

disciplinares, Programas de disciplinas e, até, orientações gerais da prática <strong>dos</strong><br />

professores, decorrentes quer do conhecimento construído pela DL, quer <strong>dos</strong><br />

modelos e conteú<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> processos de formação de professores, quer ainda da<br />

própria convivência e partilha de ideias entre os profissionais de ensino.

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