16.04.2013 Views

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

intéressant pour le linguiste est de savoir si, et dans quelle mesure, la situation de<br />

plurilinguisme influence la connaissance de chacune des langues concernées (p.142); seja<br />

quando defini<strong>dos</strong>, ainda que apenas parcelarmente, de forma semelhante. Isto<br />

sucede, por exemplo, se confrontarmos as palavras abaixo transcritas de Calvet e<br />

de Beacco:<br />

484<br />

Il y a deux façons de le concevoir, soit comme un phénomème individuel (un<br />

individu plurilingue, qui manie plusieurs langues, vit entre plusieurs langues,<br />

parce qu’il est issu d’un couple bilingue, ou qu’il a beacoup voyagé ou<br />

beaucoup étudié) soit comme un phénomène collectif (une communauté<br />

plurilingue, dans laquelle coexistent plusieurs langues” (Calvet, 2001: 1);<br />

ce qui est primordial ne sont pas tant les langues que ceux qui les parlent, non<br />

pas tant la diversité des langues dans un territoire (dit alors multilingue) que<br />

la diversité des langues utilisées par les individus (dite plurilinguisme), c’està-dire,<br />

la diversité de leur «répertoires de langues» (Beacco, 2004: 45).<br />

Aquilo que o primeiro considera a vertente colectiva do Plurilinguismo<br />

(entendimento semelhante encontramos, por exemplo, em Chardenet, 2004 e em<br />

North, 2006a) aproxima-se da noção de Multilinguismo apresentada pelo segundo,<br />

reservando-se o vocábulo Plurilinguismo para a esfera do individual, para,<br />

segundo Goullier (2006: 87), o conhecimento de diversas línguas por um mesmo<br />

indivíduo. Entre os momentos de produção <strong>dos</strong> dois textos acima cita<strong>dos</strong>,<br />

encontramos, porém, Hagège (2003), que nos apresenta como geralmente aceite e<br />

estável este processo de distinção (ainda que este facto não se confirme em to<strong>dos</strong><br />

os textos que consultámos, mesmo posteriores). E porque, normalmente, a<br />

definição de um termo passa também pela identificação do seu contrário, ambos<br />

os conceitos em discussão são, geralmente, apresenta<strong>dos</strong> como “opostos” ao de<br />

Monolinguismo, uma qualidade de certos sujeitos que “sólo permite ver el mundo a<br />

través del prisma, forzosamente limitado, de un solo idioma” (Poth, 2000).<br />

Em 2005, Beacco reforça a ideia de que o Plurilinguismo é la capacité que<br />

possède un individu d’utiliser plus d’une langue dans la communication sociale, quel que<br />

soit le degré de maîtrise de ces langues (p.19).<br />

No Quadro Europeu Comum de Referência (QECR), o Plurilinguismo é<br />

definido como o conhecimento de um certo número de línguas, que resulta da

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!