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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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244<br />

(57) CS (INT) mas é muito pouco<br />

(58) N (SIM) mas é muito poucochinho<br />

(59) CS e é daquelas coisas / como o inglês... também não é uma língua...<br />

(Apêndice I.2 – nº22);<br />

(4) N (…) a nível pessoal eu acho que se pretendia mostrar que... há uma<br />

complementaridade entre as línguas<br />

(Apêndice I.2 – nº50).<br />

Curiosamente, porém, o alerta para a necessidade de olhar atentamente os<br />

da<strong>dos</strong> verbais apoiando-se nos conhecimentos já possuí<strong>dos</strong> de outras línguas,<br />

quando se assume como base exclusiva desse confronto interlinguístico a<br />

transparência (tema a desenvolver no Capítulo 6.4.5), pode conduzir a uma maior<br />

dificuldade ou, pelo menos, hesitação no momento de identificar a língua em<br />

causa:<br />

Sobre o facto de o grupo não ter imediatamente aceite a identificação da L do texto B como<br />

Alemão, feita por I (aluna que estava a estudar esta língua):<br />

(84) AP porque... havia um membro do grupo que tinha inglês / e algumas coisas pareciam<br />

inglês / já havia outras que nos pareciam mais... aqui “in gallien” o... o latim / havia algumas<br />

que eram parecidas com o francês por causa da... da... // da forma como estavam / aqui... nós<br />

achávamos que isto era um bocado... um bocado de todas as línguas<br />

(Apêndice I.2 – nº28).<br />

Este conjunto de constatações veio reforçar a nossa convicção de que é<br />

importante que a escola proporcione aos alunos oportunidades concretas de<br />

contacto com diferentes línguas, um contacto que poderão não ter oportunidade<br />

de realizar ou iniciativa de procurar em outros contextos, num ambiente em que<br />

possam ter apoio para reflectir e observar com mais atenção os da<strong>dos</strong> verbais com<br />

que são confronta<strong>dos</strong> reconstruindo, assim, o seu conhecimento declarativo sobre<br />

o Mundo das línguas e procurando, conscientemente, respostas e explicações para<br />

as suas eventuais perplexidades:<br />

(341) N olha / se calhar até é alemão porque / olha o que nos levou a pensar que isto era<br />

flamengo foi isto aqui do |c| |h| |r| / que é o [ke-] ['kRistus] p'r'aí / ou não sei quê / não é? / e<br />

se calhar também se pode dizer isso em alemão não é?

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