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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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228<br />

5.2 Conhecimentos sobre o Mundo das línguas<br />

(29) N ó professor além das românicas e das germânicas / qual<br />

é que há mais?<br />

(Apêndice I.2 – nº4)<br />

As primeiras ocorrências relativas a esta temática podem ser igualmente<br />

encontradas no Questionário “Como me relaciono com as línguas?” (Anexo I.1), em<br />

particular a propósito da identificação, pelas aprendentes, das línguas que<br />

consideram ser importante estudar e <strong>dos</strong> fundamentos apresenta<strong>dos</strong> para a sua<br />

opinião.<br />

Um <strong>dos</strong> primeiros aspectos que chamou a nossa atenção foi o facto de,<br />

apesar da formulação da questão apontar para: Que línguas consideras importante<br />

estudar e porquê? (Anexo I.2 – 22), todas as alunas terem entendido que esta se<br />

referia ao estudo de LE, havendo apenas dois casos em que o Português, LM de<br />

todas elas, é mencionado de passagem:<br />

C – O Inglês e o Francês (para além de no nosso caso, o Português);<br />

CI – Penso que o Latim é uma língua muito, muito importante porque foi derivado do Latim<br />

que apareceu o Português;<br />

(Apêndice I.2 – nº1).<br />

As alunas apontam, então, razões para a importância de se estudarem,<br />

sobretudo, determinadas LE e, pelas respostas apresentadas neste Questionário,<br />

podemos perceber parcialmente o conhecimento que detinham, aquando do início<br />

do PP, acerca do Mundo das línguas, em particular no que se refere aos estatutos e<br />

papéis que estas, na sua opinião, assumem. Destacam-se, assim, e quase<br />

exclusivamente, as línguas de carácter hegemónico ou línguas francas, pelo seu<br />

estatuto de supostas facilitadoras de uma comunicação a nível planetário, uma vez<br />

que, na opinião de algumas aprendentes, estas seriam as “línguas mais faladas do<br />

mundo” 5 :<br />

5 […] o francês […] continua, hoje como ontem, a manter uma segunda posição atrás do inglês, em termos, não de<br />

volume demográfico, mas de difusão universal […] ainda que essa segunda posição seja frequentemente mais teórica do<br />

que real (Hagège, 2001: 291).

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