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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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qui, par la suite, leur serait extrêmement utile pour un apprentissage plus<br />

approfondi de l’une ou l’autre langue (Ploquin, 2006: 18).<br />

Um objectivo de formação que não escapa, porém, a motivações igualmente<br />

políticas, tal como se depreende da afirmação de Cassen:<br />

Si des Etats de langues romanes prenaient la décision de promouvoir ensemble<br />

dans leurs systèmes éducatifs respectifs des méthodes d’apprentissage de<br />

l’intercompréhension, ces langues pourraient conjointement acquérir un statut<br />

mondial de cohypercentralité avec l’anglais (2005).<br />

Terminamos este capítulo com o destaque de um entendimento ainda mais<br />

lato desta acepção da <strong>Intercompreensão</strong> como método, que deixámos já entrever a<br />

propósito de palavras de Doyé (2005a): referimo-nos à <strong>Intercompreensão</strong> como<br />

enfoque didáctico-pedagógico que, no campo da educação em línguas, procura<br />

superar a concepção tradicional das línguas como disciplinas isoladas, em cuja<br />

<strong>aprendizagem</strong> não são ti<strong>dos</strong> em conta os conhecimentos prévios de outras línguas,<br />

nem as referências à LM:<br />

Desde este nuevo enfoque se llega a una situación en la que se comparan<br />

lenguas, se hacen transferencias entre ellas, se reflexiona sobre su<br />

funcionamiento y se relacionan lengua y cultura, poniendo de relieve la<br />

importancia del componente intercultural (Llorente Pinto et al., 2002: 10).<br />

Característica deste enfoque é também, em consequência da vantagem que<br />

já apresentámos de apoio nos conhecimentos prévios <strong>dos</strong> sujeitos, a colocação do<br />

aluno, das suas competências e necessidades, no centro do processo educativo em<br />

línguas (cf. Meissner, s.d.; Rieder, Neuburg & Schindler, 2002), reconhecendo-se,<br />

assim, na linha do pensamento construtivista, que os indivíduos participam<br />

activamente na construção, por si mesmos, do conhecimento, que é individual e<br />

adaptativo (Geelan, 1997: 17).<br />

E se a <strong>Intercompreensão</strong> pode assumir-se como um enfoque pedagógico-<br />

-didáctico e, por isso, com uma abrangência potencialmente alargada aos<br />

currículos escolares “tradicionais” (je trouve qu’essayer de pratiquer cette méthode<br />

serait d’une très grande efficacité en classe, Ploquin, 2006: 19), é lícito colocarmos a<br />

questão, ainda que de forma breve, por não ser este um ponto central do nosso

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