16.04.2013 Views

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

496<br />

Cette compétence est actuallement segmentée entre différentes matières<br />

scolaires qui s’ignorent, le plus souvent: il convient de rétablir des cohérences<br />

entre les différentes enseignements de langue (nationale, maternelle, étrangère,<br />

classique…), en parallèle et dans leur succession et d’intégrer le développement<br />

de cette capacité dans le cadre d’une éducation linguistique cohérente (Beacco,<br />

2004: 45).<br />

De facto, se a CP se pretende una na diversidade que a compõe, como<br />

vimos anteriormente, não é comportável que, no novo paradigma, o ensino-<br />

-<strong>aprendizagem</strong> de línguas em contexto escolar seja feito com os actores<br />

responsáveis pelo processo de costas viradas uns para os outros, esquecendo,<br />

nomeadamente, a menção a (e rentabilização de) similitudes que pueda haber entre<br />

unas y otras lenguas (Bernaus, 2004: 5), tanto a nível lexical, gramatical e discursivo-<br />

-pragmático, como ao nível <strong>dos</strong> procedimentos/processos de construção de<br />

sentido.<br />

Procura-se, deste modo, levar os aprendentes a desenvolver um arsenal de<br />

saberes, saber-fazer e saber ser relativo à Diversidade linguística e cultural, numa<br />

perspectiva “pan” (panlinguística e pancultural), isto é, relativa aos factos<br />

linguísticos e culturais, e numa perspectiva “trans” (translinguística e<br />

transcultural), que pressupõe um apoio sobre as capacidades desenvolvidas a<br />

propósito de uma língua ou cultura particulares para aceder mais facilmente a<br />

outras línguas e culturas (Candelier, 2005).<br />

Por outro lado, este tipo de abordagem permite ainda um alargamento <strong>dos</strong><br />

horizontes e <strong>dos</strong> objectos de trabalho, ao nível curricular, a línguas que geralmente<br />

não fazem parte do currículo escolar, um currículo onde as ofertas, em termos de<br />

possibilidades de <strong>aprendizagem</strong>, são necessariamente limitadas, por motivos<br />

organizacionais e económicos que impõem aos alunos a obrigatoriedade de<br />

selecção de uma ou duas, de entre três ou quatro línguas oferecidas segundo<br />

critérios de utilidade, funcionais e/ou de tradição. Toca-se, assim, igualmente, o<br />

domínio do “éveil aux langues”, tal como apresentado por Candelier (2005): il y a<br />

éveil aux langues lorsqu’une part des activités porte sur des langues que l’école n’a pas<br />

l’ambition d’enseigner (p.43). A língua da família, da escola, as línguas aprendidas<br />

são, então, colocadas em contacto e em confronto com línguas que não se pretende

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!