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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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ficha que não teve oportunidade de trabalhar (que nesta altura lhe seria também<br />

fornecida). Cada aprendente concluiria, assim, esta actividade introdutória na<br />

posse de dez versões do texto em dez línguas diferentes. Naquela mesma fase de<br />

correcção, o professor solicitaria também o agrupamento das línguas por famílias<br />

e reveria, a partir daqui, a noção de família linguística bem como a evolução das<br />

línguas europeias a partir do indo-europeu, temática brevemente abordada no 10º<br />

ano por fazer parte do Programa da disciplina (sobre possível importância destes<br />

conhecimentos cf. Capítulo 5.2).<br />

92<br />

Para fazer a ponte para o trabalho com a Língua Latina, seguir-se-ia a<br />

tradução da versão latina do mesmo texto (Anexo I.1.1 – 7), antecedida de análise<br />

morfossintáctica, como era prática corrente no trabalho diário da disciplina.<br />

Ainda dentro da temática do primeiro módulo, foi concebida uma nova<br />

actividade, cujos contornos finais só foram decidi<strong>dos</strong> após uma leitura, ainda que<br />

superficial, <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> recolhi<strong>dos</strong> nas fases de caracterização e de implementação<br />

da actividade introdutória: trata-se da Actividade Principal (Anexo II.1.2).<br />

Uma das opções imediatamente tomada para a construção desta actividade<br />

foi a de que nela as aprendentes deveriam ser levadas a olhar os textos de forma<br />

mais global e integrada do que tinha sido feito na Actividade Introdutória (cf.<br />

Gajo, 1996). Para tal, seria conveniente que a(s) língua(s) em causa permitisse(m)<br />

um grau suficiente de compreensão, tendo em conta o nível de competências que<br />

atribuíamos às alunas, mas que também constituísse(m) um desafio interessante<br />

(segundo uma perspectiva construtivista e vygotskyana), o que nos levou a optar<br />

por uma língua da mesma família do Português (LM de todas elas): o Italiano.<br />

Uma vez que pretendíamos, também, que as aprendentes fossem levadas a<br />

transferir para novas situações conhecimentos adquiri<strong>dos</strong> em situações prévias,<br />

mesmo que fossem muito próximas (como é o caso de apoiar a resolução de uma<br />

tarefa num elemento fornecido em momento anterior, dentro dessa mesma tarefa),<br />

considerámos que poderia ser interessante incluír na mesma actividade uma<br />

língua tipologicamente mais afastada da materna, dotada por isso de maior grau

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