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Maria Leonor Simões dos Santos Intercompreensão, aprendizagem ...

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-se com o facto de o nosso objectivo não ser avaliar os conhecimentos que as<br />

aprendentes revelaram no que se refere às línguas que constituem seu objecto de<br />

estudo na escola (nomeadamente o Latim), mesmo quando estas foram<br />

intencionalmente convocadas no decurso do trabalho; a nossa prioridade, e maior<br />

curiosidade, prende-se precisamente com as outras línguas, em relação às quais a<br />

base de conhecimentos formais seria menor e, por isso, poderiam constituir um<br />

desafio maior. A referência a línguas estudadas não é, contudo, completamente<br />

posta de parte, mas só surge quando estas assumem um papel explicitamente<br />

revelado no processo de “manipulação” <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> verbais em causa.<br />

248<br />

Os conhecimentos sobre as línguas revela<strong>dos</strong> pelas alunas são, como<br />

dissemos, de diversa ordem, e por isso procurámos identificar, em cada ocorrência<br />

relacionada com esta subcategoria, a temática a que respeitaria. Assumindo, com<br />

Alegre, que a componente declarativa do conhecimento linguístico é especificamente<br />

linguística e engloba o conhecimento fonológico, morfológico, sintáctico, lexical, semântico<br />

e textual , constituindo-se como um saber gramatical num sentido lato do termo (1999b:<br />

104), e cruzando esta perspectiva com a do QECR (2001), que engloba nas<br />

competências comunicativas em língua as competências lexical (conhecimento e<br />

capacidade de utilizar o vocabulário de uma língua; p.159), gramatical<br />

(conhecimento e capacidade de utilizar os recursos gramaticais da língua [p.161],<br />

habitualmente distingui<strong>dos</strong> entre morfologia e sintaxe [p.163]), semântica<br />

(consciência e controlo sobre a organização do significado; p.165), fonológica<br />

(conhecimento e capacidade de percepção e produção de unidades fonológicas da<br />

língua, traços fonéticos, prosódia, etc; p.166), ortográfica (conhecimento e<br />

capacidade de percepção <strong>dos</strong> símbolos com os quais se compõem os textos<br />

escritos; p.167) e ortoépica (é exigido aos utilizadores que leiam em voz alta um texto<br />

preparado, ou que utilizem no discurso palavras encontradas pela primeira vez na forma<br />

escrita; p.168), considerámos que as ocorrências oriundas <strong>dos</strong> nossos da<strong>dos</strong><br />

recairiam num <strong>dos</strong> quatro domínios seguintes:<br />

- fonologia;

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