26.03.2015 Views

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Penal militar. Ele cria que o novo Código Penal brasileiro, composto por Virgílio de Sá<br />

Pereira 83 , continha “más aciertos que tropiezos” devido ao reconhecimento da sentença<br />

indeterminada em certas penas (“como la relegación, y, sobre todo, el recibo de la<br />

peligrosidad, que colma de sentido antropológico sus mejores preceptos” Jiménez, 1928:<br />

116), o que fazia com que se devesse classificar entre os Códigos modernos de fatura<br />

acertada.<br />

O penitenciarismo doutrinal brasileiro foi qualificado por Jiménez de moderno e<br />

seleto, mas ele opinou que as práticas penitenciárias deviam ser submetidas a<br />

imprescindíveis reformas. O autor visitou dois cárceres, a Casa de Correção carioca e a<br />

Penitenciaria paulista, sendo, o primeiro estabelecimento, considerado imperfeito pela sua<br />

localização – do lado de um campo de tiro da polícia –, pela sua antiquada concepção, e<br />

pelo desgaste nas instalações, e, o segundo, modelar, com um regime extensivo,<br />

comparável com “o irlandés”. Dos trabalhos feitos pelos reclusos nas oficinas da Casa de<br />

Correção carioca, chamou-lhe especialmente a atenção a qualidade das caixas de<br />

marchetaria (“La carpintería da labor a 15 hombres. Los más hábiles fabrican preciosas<br />

cajas de maderas nobles incrustadas, en cada una de las cuales emplean un mes de trabajo.<br />

Pueden obtener por ejemplar unos 30.000 réis” Jiménez, 1928: 121) e, da Penitenciaria<br />

paulista, impressionou-o a qualidade do assoalho das celas (“Amplias (dos metros y medio<br />

por cuatro), bien encaladas, con suelo de madera más rica que la de muchas casas europeas<br />

de la clase media” Jiménez, 1928: 127). Nesta, Jiménez foi guiado pelo seu Diretor,<br />

Franklin de Toledo Piza, quem o informou das muitas visitas que recebia o cárcere por<br />

parte de curiosos:<br />

Esta Casa de reforma es objeto de constantes peregrinaciones forasteras y nacionales. Desde Enero a<br />

Septiembre del año 1927 la visitaron 20.000 personas, ajenas la mayoría a los conocimientos<br />

jurídicos y penitenciarios. Cuantos recorren sus celdas, sus talleres y sus servicios médicos,<br />

trasponen el lugar con una frase de subido elogio; pero no todos se percatan de que tanto orden,<br />

83 Virgílio de Sá Pereira é comparado por Jiménez (1928: 107-08) com outros ibero-americanos que viajavam<br />

à Europa para se instruírem e para reunir dados necessários para a elaboração de projetos que lhes foram<br />

encomendados. Jiménez louva Pereira pelo grande aproveitamento da sua estadia na Europa: “A fin de<br />

prepararse para el logro de su misión, viajó por Europa como suelen hacerlo los americanos del Sur y del<br />

Centro. Es decir, instalándose en París y efectuando fugaces excursiones a Bélgica e Italia, los ‘países<br />

latinos’, sin traspasar la frontera alemana por dificultades idiomáticas. Pero el Dr. Virgilio de Sá Pereira, a<br />

pesar de que su observatorio científico no era propicio, puesto que Francia jamás ha destacado por sus<br />

escritores de Derecho penal y es de los contadísimos países que no piensan en la reforma de sus leyes<br />

punitivas, volvió a sus tierras vernáculas más enterado de lo que suelen regresar a sus países la mayor parte de<br />

los iberoamericanos que transitan por Europa”.<br />

137

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!