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UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

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surpreende a rapidez com a qual ele foi publicado. Além disso, a editora que,<br />

visão”; no Jornal do Commercio (23.05.1937): “São páginas claras que constituem uma forte e salutar lição<br />

de história”; em O Globo, por Eloy Pontes (25.05.1937): “Volume inquieto, cheio de pitoresco, que se<br />

desdobra sempre sob intensidade magnífica”; em A Offensiva (27.05.1937): “Atrai o leitor, impressiona,<br />

seduz do começo ao fim; obra necessária e útil para todos aqueles que desejam conhecer as origens da<br />

revolução hespanhola”; em O Jornal, por Jorge de Lima (27.05.1937): “Ainda não li estudo mais simpático e<br />

mais imparcial sobre a gênese da revolução de Hespanha. Revela de tal modo o professor acostumado à boa<br />

condensação do assunto, que este livro se torna genuinamente didático”; no Jornal do Brasil, por Mucio Leão<br />

(30.05.1937): “Encerra uma excelente síntese. Não há, em seu livro, nenhum ponto de vista partidário. Para os<br />

brasileiros, que dispõem de tão poucas e tão raras obras em que lhes seja apresentado o panorama exato, no<br />

terreno moral e no terreno espiritual, da luta hespanhola, o livro do Sr. Las Casas tem um interesse verdadeiro<br />

e uma grande utilidade”. Das resenhas publicadas em junho foram recolhidas duas. Em 07.06.1937, Lemos<br />

Brito, na Vanguarda, escreveu: “Um dos mais claros, mais sinceros e mais verazes que sobre a Hespanha se<br />

t~em publicado”, e em 19.06.1937 a Revista da Semana publicou: “Com a firmeza do historiador e o encanto<br />

do literato, borda páginas substanciosas e profundas”. Os comentários de agosto são os seguintes. Por João de<br />

Barros, em A Noite (03.08.1937): “Poeta e professor, homem erudito e lúcido, patriota excelso e talento de<br />

escol, merece que o admiremos e acreditemos. Observa com visão justa e calma. Parece-me que ninguém até<br />

hoje estudou a gênese, próxima e remota, da agitada Hespanha contemporânea, melhor de que Las Casas. A<br />

claridade da sua interpretação relativa ao período da monarquia constitucional, é ofuscante; muita coisa mal<br />

compreendida ainda, encontra explicação completa nesse trecho definitivo. Seu livro há de ficar na memória<br />

das gerações – documento precioso de verdade, página confrangida e intensa da elegia épica da Hespanha de<br />

hoje”. Da Voz de Portugal (08.08.1937) recolhe-se este comentário: “O mais perfeito relato dos angustiosos<br />

dias que a heróica Hespanha está atravessando”. E, no Correio da Noite, Mario Monteiro (13.08.1937)<br />

escreveu: “Trata-se de uma obra de valor incontestável, tanto na forma como na idéia. É o livro que se torna<br />

necessário para esclarecer o conflito, a razão do que está acontecendo. Livros assim merecem todos os<br />

elogios”. De setembro, outubro e novembro foi recolhido um comentário por mês. Em 19.09.1937, no Correo<br />

Imperial, “Esta obra está escrita com a máxima imparcialidade possível. Por isso vemos nela um apoio<br />

decisivo a nossa adesão à causa mil vezes nobre do insigne general Franco”. Em 02.10.1937, Rama, do Jornal<br />

de Petrópolis, escreveu: “Bela e honesta lição de história; fatos analisados com muita propriedade e<br />

imparcialmente”. O Boletim de Ariel de novembro destacou que: “O Sr. Álvaro de Las Casas é um escritor em<br />

quem o talento se robustece num forte numerário de cultura”. Sem data, recolhe-se este comentário de<br />

Octavio Tarquino de Souza: “Altíssimo documento, notável pela serena imparcialidade só possível num<br />

homem de espírito que não trai a sua missão. A Hespanha há de sair engrandecida moralmente dessa luta de<br />

vida ou morte, cujas origens o ilustre confrade estuda com lucidez e admirável compreensão”. Na última obra<br />

publicada por Las Casas no Brasil – Na labareda dos trópicos (1939) – acrescentam-se nove excertos de<br />

críticas recebidas por Espanha; gênese da revolução. Cinco deles são acompanhados da autoria mas não da<br />

fonte, pelo qual não sabemos se foram publicados em algum periódico ou se fazem parte da correspondência<br />

recebida por Las Casas. Dos cinco excertos, um é de L. Pita Romero (“Antigo ministro das Relações<br />

Exteriores de Espanha”): “Es el resumen más sereno que conozco de nuestro forcejeo constitucional durante<br />

el siglo pasado. Es de un equilibrio y fuerza de síntesis admirables”. Também sem data é o comentario de<br />

Viana Espeschist: “São páginas de uma profunda honestidade histórica, vazadas num estilo límpido e<br />

brilhante”. Um outro é de L. R. Arce (“Ministro do Paraguai”): “Tomado al principio con interés y luego con<br />

placer, hizo que conociera en perfecta síntesis toda la compleja vida política de sus país. Es admirable su<br />

imparcialidad”. O quarto comentário é de Pinto de Carvalho: “É menos trabalho de simples atualidade, do que<br />

profundo, conquanto sintético, resumo da vida acidentada que tem tido, quase constantemente, o seu belo e<br />

encantador país. Além disso, vale por magnífico estudo genético da convulsão que no momento aflige a terra<br />

de tantas recordações e de tamanha formosura”. Por sua vez, Filinto de Almeida, da Academia Brasileira,<br />

escrevera: “Para bem se compreender a alma espanhola, mesmo para quem julga compreender a Espanha, o<br />

livro de Las Casas parece-me um guia precioso”. De fonte precisa, são os restantes quatro excertos: “Um dos<br />

mais claros, mais sinceros e mais verazes que sobre a Espanha se têm publicado” (Lemos Brito – Vanguarda);<br />

“Trata-se de um livro denso e sólido. Além de ser um volume de leitura apaixonante e sugestiva, pode ser tido<br />

também como texto de consulta para todo o feitio histórico ocorrido na Espanha desde o início do século XIX<br />

até o momento presente” (Tit-Bits); “Este é um livro que não se esquece” (Ascendino Leite – A Imprensa<br />

[João Pessoa]) e “Surge diante de nós o motivo do mal, achado por quem soube ver as causas e os motivos<br />

dos acontecimentos que se desenrolam” (Otto Bittencourt – A Tarde [Bahia]).<br />

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