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UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

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Bragança – neto da Princesa Isabel – após ler o exemplar de Angústia das nossas horas que<br />

aquele lhe remetera. A carta é a seguinte:<br />

Prezado Dr. Las Casas:<br />

Não queria agradecer o seu livro sem ter a impressão de algumas páginas. E, começando-o a ler, fui<br />

até o fim. Venho agora dizer-lhe que achei o seu trabalho dramaticamente intenso e grandioso, como<br />

a hora que passa. É uma obra forte e digna, cheia de meditações profundas, de teses luminosas, de<br />

idéias originais. Para a geração nova, seu livro será como uma “Imitação de Cristo” que se tem à<br />

cabaceira e que se consulta a cada passo, e onde sempre se encontra a reflexão grave que se precisa e<br />

a verdade austera que se esqueceu.<br />

Como brasileiro que teme pelo futuro da Pátria, eu desejaria que a sua obra fosse lida por todos os<br />

meus compatriotas moços.<br />

Parabéns e ainda uma vez obrigado.<br />

Dom Pedro Gastão de Orléans e Bragança (Las Casas, 1939: 191) .<br />

Foram também publicadas breves resenhas, sem assinatura, nos periódicos A<br />

Ofensiva, Jornal de Petrópolis, Correio da Manhã, O Povo, A Informação, A Noite, O<br />

Globo, Tribuna de Petrópolis, Jornal do Comércio, O Malho e Revista da Semana 522 . No<br />

522 Os excertos das críticas anônimas publicadas nesses jornais são as seguintes: “Volume de manifesto<br />

interesse para todos aqueles que desejam conhecer a complexidade dos problemas sociais e filosóficos que<br />

preocupam todos os povos civilizados. Obra de sentido altamente analítico, de feição profundamente<br />

histórica, apresenta-nos um curioso panorama do pensamento vário e tumultuoso que envolve os povos dos<br />

nossos dias, estabelecendo a condição da luta ideológica que vai pelo mundo inteiro” (A Ofensiva); “Trabalho<br />

de grande mérito e digno de ser lido pelas elites intelectuais mais exigentes” (Jornal de Petrópolis); “O<br />

professor Las Casas soube conservar para a sua pátria a admiração e a simpatia com que ela é vista” (Correio<br />

da Manhã); “Ensaio admirável. Livro indispensável aos estudiosos dos problemas do mundo neste instante”<br />

(O Povo); “Álvaro de Las Casas é um eminente professor, um estilista admirável que alia à sensibilidade do<br />

poeta o equilíbrio do pesquisador metódico e prudente. Penetra até o cerne das questões, numa análise<br />

penetrante e sutil. Não podemos deixar de reconhecer nesta obra méritos invulgares, entre os quais avulta o<br />

fulgor de um estilo realmente sedutor. Temos que reconhecer-lhe igualmente a lealdade da argumentação, a<br />

clareza do raciocínio e um vivo interesse humano. Ele atrairá a curiosidade e a simpatia até mesmo dos mais<br />

encarniçados adversários dos seus pontos de vista” (A Informação); “Estudo político que se poderia<br />

classificar, sem exagero, de sensacional. Livro de inteligência e de utilidade cuja leitura, recomendável a<br />

todos os cidadãos, particularmente interessa aos que detenham soma de poder ou de influência em destinos<br />

nacionais. Ele vale como fonte rica de esclarecimento e indicação política – principalmente porque nele<br />

encontram as inteligências o ótimo clima da franqueza e da verdade” (A Noite); “Álvaro de Las Casas em<br />

alguns capítulos do seu novo livro é um profeta dos tempos próximos. Mas nele a profecia é tão atenuada e se<br />

torna de tal modo aceitável pela colaboração de uma admirável e lúcida cultura, que as suas conclusões se<br />

insinuam e se impõem. Argumentos históricos, jurídicos, sentimentais, filosóficos, se sucedem e se apóiam de<br />

página em página” (O Globo); “Pensamos que Angústia das nossas horas deve ser lido e meditado por todos<br />

os brasileiros de boa vontade, principalmente pelos homens que chamaram a si a histórica tarefa de construir<br />

o Estado Novo” (Tribuna de Petrópolis); “É um livro que aborda os grandes problemas da humanidade em<br />

nossos dias. O Sr. Las Casas tratou-os com a competência de um historiador esclarecido e com a maestria de<br />

um escritor que sabe amenizar os mais complexos e ingratos assuntos. A sua linguagem é simples, o assunto<br />

surge explanado com clareza e farta documentação, as questões vitais que agitam o mundo aparecem nas<br />

páginas do livro em quadros de fortes pinceladas a demonstrar a segurança da mão do artista que as traçou”<br />

(Jornal do Comércio); “Obra séria, profundamente meditada, em que se examinam com critério, equilíbrio e<br />

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