26.03.2015 Views

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

llegando allá nos recibió el secretario general y era un andaluz. Mi compañero y otro amigo más;<br />

venía dispuesto a montarles esta coral – esta coral aquí, Lembranza y agarimo –, una que tenemos<br />

hoy, el grupo galego de baile y de gaita, y en aquella época íbamos a montarlo allá, en el Centro<br />

Galego, un conjunto, no de gaitas, pero sí de música, pero, claro, nosotros vimos que el tipo era un<br />

andaluz en el Centro Galego. Le hicimos la propuesta y nos dijo que lo teníamos que consultar con el<br />

presidente. Y en la época nosotros queríamos una cierta autonomía para trabajar a nuestra manera.<br />

[...] Y montamos, unos meses después, un año y pico después, esta Casa de Galicia. Primero se<br />

montó la coral y el grupo de baile galego y de ahí partimos para un local nuestro, galego.<br />

[...] Bueno, [el Centro Galego] estaba en el centro de la ciudad; al comenzar la guerra hubo<br />

discusiones sobre política; una parte era franquista, otra parte era republicana, comunista. Hubo una<br />

disidencia de una parte y de otra, y se separaron. Los republicanos se quedaron en el Centro Galego,<br />

y los que eran más de derechas [..], pues fundaron el Cervantino [Casa de Cervantes].<br />

[...] El Centro Democrático nunca ha existido; el Centro Galego respaldaba el Democrático. El<br />

Democrático era todo – la mayoría – de izquierdas. Yo, por ejemplo, nunca he sido político, nunca<br />

fui franquista, todo lo contrario; yo la política la dejé siempre de lado. Me dediqué más a mi trabajo,<br />

a mi vida. Aprovecharon el nombre [Centro Galego] para fundar la sociedad esa, de ellos [Centro<br />

Democrático].<br />

Além disso, nessa entrevista Marcial Mariñas disse-nos que, quando ele entrou no<br />

Centro Galego, percebeu que lá estava pendurado um retrato de La Pasionaria. Isto é, os<br />

fundadores da Casa de Galícia pretendiam ter uma associação autônoma, formada<br />

predominantemente por galegos jovens emigrados no pós-guerra espanhol, na qual não<br />

houvesse nenhum compromisso político explícito. Elena Pájaro Peres, quem estudou as<br />

Atas da Junta Diretiva da Casa de Galícia das décadas de 1950 e 1960 em A inexistência da<br />

terra firme, ressalta que a função dessa associação era, basicamente, a de oferecer recreio<br />

aos imigrantes proporcionando-lhes, também, um espaço para o convívio entre patrícios:<br />

A leitura das atas deixa claro que, na maior parte do tempo, a associação estava<br />

preocupada com assuntos bastante triviais, como a organização de festas, a punição de<br />

sócios, o escalonamento do trabalho, as brigas internas por disputas de poder, a manutenção<br />

da casa, as trocas de menções honrosas entre os dirigentes, as dificuldades financeiras e<br />

prováveis desvios de verbas, a realização de rifas para arrecadação de dinheiro, as disputas<br />

com outras sociedades espanholas pela ocupação de um espaço privilegiado como<br />

representantes da imigração. Poucas menções eram feitas à situação do imigrante em geral,<br />

ou aos problemas da imigração. Falava-se, esporadicamente, na necessidade de uma<br />

assistência médica e educacional ao imigrante, o que era considerado obrigação do governo<br />

407

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!