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UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

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Durante el último año y desde su llegada al Brasil evadido de la extinta Euzkadi roja, Vila-Nova<br />

Santos defendió la causa de España y rebatió las calumnias de los enemigos, por el micrófono, la<br />

tribuna y la prensa, en una labor valiente y eficaz de la que los rojos son los mejores testigos.<br />

Vila-Nova Santos se va de esta casa sin pedirnos un certificado ni un merecido diploma de su obra.<br />

No lo necesita. En las páginas de este semanario quedan muchas columnas firmadas, o con el<br />

seudónimo de “máximo” o en el más humilde anonimato. Y está reciente aún aquella media hora de<br />

hispanidad valiente por el micrófono de Radio S. Paulo, que él creó y desempeñó hasta que razones<br />

superiores e insalvables impidieron su continuación. Al amigo que nos queda y al periodista que se<br />

va, el saludo que es agradecimiento y abrazo: Arriba España! (La Nación, n. 341, p. 35) 306 .<br />

Nesse número especial de La Nación também são publicadas as adesões e as<br />

declarações de solidariedade em relação à “causa nacional” que tinham sido recebidas na<br />

sua sede. Uma delas era a remetida, de Manaus, pelos “españoles auténticos” Camilo Gil<br />

Alén e o correspondente de La Nación nessa cidade, Manuel Rodríguez Lira, em que ambos<br />

informavam que:<br />

Confortados con esa fe salimos en los primeros días al encuentro de las patrañas que para desvirtuar<br />

su esencia, lanzaban al mundo las agencias telegráficas al servicio del judaísmo, de la masonería<br />

306 No n. 341 de La Nación, Vila-Nova Santos só aparece como responsável explícito de uma única matéria.<br />

Trata-se do artigo Las dos victorias (p. 3), por ele assinado. Localizamos poucas referências a Vila-Nova<br />

Santos. Uma delas está na página web da Bibliotheca Pública Pelotense (Pelotas-RS). Na seção<br />

Notas&Curiosidades consta o relato da seguinte anedota, intitulado Ladrão de Casaca, que teve como<br />

protagonista a esse jornalista: “Não fossem os registros policiais e nas páginas dos jornais, pareceria roteiro<br />

para livro ou filme. Por muitos traços, o personagem descrito nos registros lembra o do título. Menos por um.<br />

Sua ação foi desastrada e só lhe garantiu um lugar nas páginas policiais. O personagem: Manoel Vila Nova<br />

Santos, um baiano/ paulista com documentação dupla (também espanhola), que se dizia jornalista e amante/<br />

comerciante de livros antigos. O tempo: 23 de dezembro de 1943. A ação, na Bibliotheca de Pelotas, começa<br />

com um pedido de consulta da obra Brazil Pittoresco, de Charles Ribeyrolles, impresso em Paris, em 1861.<br />

Logo o funcionário constata que a mesa está vazia. Sumiram Manoel e o livro. Detalhe: o volume mede 90 x<br />

70 cm e pesa, segundo os jornais da época, 20 kg. Exagero. De qualquer forma, pesado e difícil de carregar.<br />

Seis dias após, Manoel é preso no ‘aeródromo’ de Jaguarão, em trânsito para Buenos Aires, onde dizia<br />

trabalhar com antiguidades. Confessa o roubo e diz que agiu movido pela paixão por preciosidades<br />

bibliográficas. Completo, o livro acaba sendo devolvido à Bibliotheca, desencadernado e com alguns danos.<br />

A ação do ‘amante dos livros’ foi um desastre do início ao fim. Na devolução, a obra apareceu com algumas<br />

folhas a mais. A coleção de Manoel era alimentada por outras ‘fontes’... Brazil Pittoresco – desejo e desgraça<br />

de Manoel Vila Nova – é uma raridade que se define e explica pelo seu quase interminável sub-título: ‘Álbum<br />

de vistas, panoramas, paisagens, monumentos, costumes, etc...com os retratos de sua majestade imperador<br />

Don Pedro II et da familia imperial photographados por Victor Frond, lithographados pelos primeiros artistas<br />

de Paris’ (segue longa lista dos artistas). Depois do ‘passeio involuntário’ por São Paulo, o álbum ganhou<br />

lugar especial na sala de obras raras: um envidraçado e protegido mostruário. Prevenção contra ‘paixões’<br />

arrebatadoras...”. Disponível em: . Acesso em: 24 fev. 2008.<br />

Uma outra referência aparece em uma crítica a uma crônica sobre a Guerra do Chaco (1932-1935) publicada<br />

na Revista Dominical do diário boliviano La Patria. Nessa crítica lê-se: “Un joven periodista español,<br />

llamado M. Vila-Nova Santos, en misión profesional visitó el Paraguay durante la guerra y escribió una serie<br />

de artículos relatando la vida de los prisioneros bolivianos en los campos de concentración”. Disponível em:<br />

. Acesso em: 24<br />

fev. 2008.<br />

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