26.03.2015 Views

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

camponeses espanhóis pode ser considerada uma missão patriótica e que o seu dever, como<br />

jornalistas, é contribuir à divulgação do pedido do governo baiano de braços para a lavoura:<br />

No es muy natural, y muy humano, y muy afectivo que si Brasil, y especialmente Bahia precisan de<br />

brazos para fecundar sus tierras de eficaz rendimiento, y de hombres para poblar sus comarcas con la<br />

seguridad de éxito para sus ambiciones legítimas de su trabajo, seamos nosotros quienes les<br />

ayudemos en tan progresiva empresa?<br />

No se empiezan a firmar tratados para beneficiar mutuamente el comercio de uno y otro país?<br />

Pues por que no se han de beneficiar también las actividades de unos y otros hermanos.<br />

Es pues, a nuestro modesto entender una obra de bien pregonar la acogedora solicitud de los hombres<br />

de Bahia, la prometedora recompensa que ofrecen las tierras bahianas, y las máximas y tutelares<br />

garantías que ofrecen para el inmigrante estos hombres de alma sana y talento privilegiado que<br />

dirigen la gobernación del Estado, sin otras miras que las de su engrandecimiento, que en fin de<br />

cuentas, es un verdadero orgullo y un legítimo ideal de la humanidad misma, sin distinción de<br />

fronteras (Gomez, 1929: 140).<br />

Os autores informam que o governo estadual baiano dispõe de uma hospedaria em<br />

que recebe os imigrantes recém chegados e onde lhes dá “comestible de primer orden” e<br />

“orientaciones para su trabajo” e assessoria jurídica (Gomez, 1929: 142). Dela, os<br />

imigrantes partem para as fazendas com as quais assinaram contrato. Isso quer dizer que o<br />

Estado da Bahia não queria colonos aos que distribuir terras, senão mão-de-obra que poder<br />

oferecer os proprietários dos latifúndios. Salientam que nos Patronatos Agrícolas do Estado<br />

da Bahia protegia-se os braceiros dos descumprimentos dos contratos por parte dos patrões<br />

e que, nos casos extremos de insatisfação por parte do imigrante, a administração baiana<br />

facilitava os meios necessários para a repatriação. De forma contraditória, exemplificam o<br />

sucesso que pode alcançar um imigrante espanhol na agricultura resenhando a trajetória do<br />

pontevedrês Manuel Peralva, quem chegara à Bahia em 1895. Se bem ele era proprietário<br />

de uma fazenda dedicada à pecuária e à produção de cana, Manuel Peralva residia em<br />

Salvador e essa dedicação só fora por ele decidida após ter acumulado capital, primeiro<br />

trabalhando para o governo estadual na construção de estradas de ferro, e logo criando uma<br />

firma comercial em Salvador – a Peralva e Dantas – dedicada também às finanças. De todas<br />

as formas, os autores assinalam: “Vease, pues, como no solamente en el aspecto comercial,<br />

ni en el industrial, sino en este a que nos referimos, encuentran las actividades de los<br />

españoles que vienen a Bahia una justa y espléndida dedicación” (Gomez, 1929: 144).<br />

301

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!