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UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

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Getulio Vargas” (Meijide, 1957: 108) 610 . Ele caracterizou esse processo, qualificado como<br />

de “descolonização”, indicando a substituição das importações “de materias primas<br />

alimenticias”, as quais passavam a ter produção nacional, a expansão e diversificação<br />

agrária, a industrialização, com a conseqüente supressão da importação de manufaturas, e a<br />

intensificação da mineração. A conseqüência do sucesso desse processo fora o surgimento<br />

de um mercado interior que demandava e consumia produtos nacionais. Meijide (1957:<br />

264-65) acredita que os imigrantes europeus contribuíam positivamente a esse mercado de<br />

consumo interno, pois, assim como, devido a eles serem um quadro técnico e uma masse de<br />

mão-de-obra, produziam os bens de consumo requeridos pelos hábitos modernos, também<br />

adquiriam esses bens com os salários recebidos, integrando-se na classe média que se<br />

conformava no Brasil desde a Revolução de 1930. Diz Meijide:<br />

El continuo aumento demográfico, provocado por el alto índice del crecimiento vegetativo de la<br />

población, ha sido respaldado por los aportes de la inmigración europea, con una marcha<br />

ininterrumpida desde los años finales del Imperio. La inmigración, además de aportar técnicos,<br />

gerentes de empresas, etc., suministra un nutrido contingente de mano de obra y crea una sólida base<br />

para el nacimiento de una verdadera clase media, núcleo esencial del mercado interno y origen de<br />

nuevos propietarios capitalistas (Meijide, 1957: 264-65).<br />

Os comentários de Meijide sobre o avanço da “fronteira humana” da civilização<br />

brasileira – a interiorização do povoamento – em paralelo com a exploração econômica do<br />

país, isto é, o ensaio de Meijide sobre a história geoeconômica do Brasil, partem da divisão<br />

do território em capitanias hereditárias e detêm-se no Plano SALTE. O plano de<br />

transferência da capital federal e o início da construção de Brasília, a qual mobilizaria à<br />

610 Abundam no texto de Meijide os comentários favoráveis às diretrizes da primeira presidência de Getúlio<br />

Vargas. No cap. IV – La evolución de la economía – faz-se o seguinte julgamento a respeito dos resultados do<br />

planejamento econômico estabelecido durante essa administração: “Estos éxitos se dejaron sentir sobremanera<br />

a partir de 1930, cuando, al frente de un Gobierno que duraría quince años, Getulio Vargas inició una acertada<br />

política de realizaciones en pro del desarrollo industrial y liberando a la economía de la práctica<br />

monocultivista, sistema que durante siglos había sometido al país al duro cautiverio de los precios mundiales.<br />

Se establecieron las bases para una economía planificada, pluralista, que los propios brasileños calificaron de<br />

‘economía equilibrada’, porque reposaba en la diversificación agraria, en el fomento de la siderurgia y en el<br />

desarrollo de los recursos minerales” (Meijide, 1957: 110). No cap. VIII – La expansión industrial –, ao se<br />

referir Meijide (1957: 278) ao aumento da produção brasileira de ferro fundido, salienta que este foi possível<br />

“gracias al impulso dado a los parques industriales durante la etapa gubernativa de Getulio Vargas”. Nesse<br />

capítulo, na sua caracterização da indústria pesada de Volta Redonda, Meijide (1957: 279) diz que essa<br />

“superfábrica de acero del continente” imortalizará o governo do Presidente Vargas. No item Las rutas férreas<br />

do cap. IX – Geografía de la circulación – Meijide (1957: 304) louva as nacionalizações das ferrovias<br />

efetuadas pelo primeiro governo de Vargas: “El Presidente Vargas aceleró el programa pronacionalización y,<br />

durante su fructífera gestión gubernativa, diversas empresas controladas por el capital inglés pasaron a poder<br />

del Estado y también se liquidaron los intereses de Francia en los ferrocarriles brasileños”.<br />

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