26.03.2015 Views

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA FACULDADE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

hermoseando sus viviendas con los mil recursos de confort y agasajo, aves, frutales, flores, que en las<br />

colonias de propietarios ponen un sello de sencilla cultura y buena vida. Ignoro si el colono<br />

portugués es sensible a esos atractivos de la vivienda limpia, florida, hospitalaria, bien oliente a<br />

tomillos y a alhucemas. Pero evoco el recuerdo de colonias que he visto, como la Chajarí, por<br />

ejemplo, al norte de Entre Ríos, formada por italianos y rusos, análoga en clima, en cultivos y hasta<br />

en topografía a la que está naciendo en el Barreiro y pienso que aquel paraíso rústico, lleno de<br />

encanto y de prosperidad, puede surgir de las bellísimas tierras mineras, con facilidades que allá no<br />

tuvieron los colonos y que aquí se le brindan con verdadera prodigalidad, – al punto de que un<br />

agricultor que llegue a una de estas colonias de Minas sin un centavo de peculio y con la carga de<br />

una familia a alimentar, puede, desde el primer día de instalación, considerarse propietario, libertado<br />

de toda miseria y con un porvenir seguro, nada más que con la resolución de trabajar, de cumplir el<br />

precepto evangélico que manda ganar el pan con el sudor de la frente. Ganará más que el pan –<br />

ganará la independencia, el hogar propio, santificado por su trabajo, y hasta podrá acariciar la ilusión<br />

de sacar su nombre del anónimo, de hacerse un sitio en la vida, de criar y educar hijos que le den<br />

honor – de fundar toda una estirpe, de mujeres fecundas y de hombres útiles! (Bernárdez, 1908: 120-<br />

21).<br />

Após a apreciação in loco da colônia-modelo do Barreiro, Bernárdez volta a Belo<br />

Horizonte e, de lá, vai ao município de Caeté, onde visitou uma outra instalação por ele<br />

qualificada como modélica, desta vez a fábrica de cerâmica fundada por quem fora<br />

governador do Estado de Minas, João Pinheiro, elogiado por Bernárdez por ser um hábil<br />

executor da reforma administrativa, fiscal, escolar e religiosa mineira, e um hábil<br />

empresário. Diz que a viagem resultou-lhe tão atraente quanto uma “excursión alpina”; em<br />

Caeté hospedou-se em um hotel e passou alguns dias, conseguindo entrevistar João<br />

Pinheiro, com quem dialogou de agropecuária. João Pinheiro mostrou-lhe a fábrica e<br />

explicou-lhe a produção de objetos de cerâmica.<br />

O capítulo Segunda visita a Minas Geraes encerra-se com a descrição da produção<br />

industrial dos municípios de Juiz de Fora e Itabira do Campo. Bernárdez registra a sua<br />

estima dos mineiros, louvando-os por possuírem costumes amáveis, singeleza antiga,<br />

hospitalidade fidalga e responsabilizando-os de ele acabar assumindo a palavra “saudade”.<br />

Os seguintes capítulos intitulam-se Hombres, ideas y armonías e El Canciller del<br />

Brasil. No primeiro, narra as entrevistas que fizera aos generais Quintino Bocayuva e<br />

Pinheiro Machado; no segundo apresenta as suas impressões sobre o chanceler José Maria<br />

da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, a quem também entrevistara. Dos três<br />

redige um perfil biográfico, dos três exalta as suas qualidades e o desempenho deles como<br />

612

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!