14.04.2018 Views

Direito Constitucional 32ª Ed. (2016) - Alexandre de Moraes

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

fundamentales. Madri: Centro <strong>de</strong> Estudios <strong>Constitucional</strong>es, 1984. p. 22). Conferir, ainda: BARACHO,<br />

José Alfredo <strong>de</strong> Oliveira. Processo constitucional. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense, 1984. p. 191.<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

1<br />

2<br />

1<br />

Jorge Miranda traz-nos essa classificação, <strong>de</strong>nominando o terceiro mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> “o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

fiscalização política, que, algo impropriamente, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>nominar-se francês (por remontar à ‘juria<br />

constitucional’ <strong>de</strong> Siyès e ao Senado Conservador napoleónico e hoje se traduzir no Conselho<br />

<strong>Constitucional</strong> da Constituição <strong>de</strong> 1958 e que po<strong>de</strong> também enten<strong>de</strong>r-se ser o que prevalece, <strong>de</strong><br />

harmonia com uma concepção jurídica diversa, nas Constituições marxistas-leninistas, excepto na<br />

Jugoslávia) – ou <strong>de</strong> fiscalização por órgão político, ainda quando adopta processo jurisdicionalizado, e<br />

fiscalização necessariamente concentrada, seja preventiva ou a posteriori” (Manual <strong>de</strong> direito<br />

constitucional. 2. ed. Coimbra: Coimbra <strong>Ed</strong>itora, 1988. t. 2. p. 320-322).<br />

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1985. p. 288.<br />

BACHOF, Otto. Normas constitucionais inconstitucionais? Coimbra: Almedina, 1994. p. 12. Igual<br />

entendimento é exposto por Gilmar Ferreira Men<strong>de</strong>s: “Não se po<strong>de</strong> dizer com certeza se os aliados<br />

tiveram alguma influência na instituição da Corte <strong>Constitucional</strong>, tal como admitido por Rid<strong>de</strong>r. É<br />

certo, todavia, que a avaliação negativa feita pelo Parlamentarischer Rat sobre a Constituição <strong>de</strong><br />

Weimar influenciou fortemente a <strong>de</strong>cisão em favor da instituição <strong>de</strong> uma jurisdição constitucional”<br />

(MENDES, Gilmar Ferreira. Jurisdição constitucional: o controle abstrato <strong>de</strong> normas no Brasil e na<br />

Alemanha. São Paulo: Saraiva, 1996. p. 10). François Luchaire, ao <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um órgão<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para tutelar os direitos fundamentais, faz essa mesma ressalva, citando o exemplo da<br />

Alemanha nazista, que, embora se tenha instalado segundo um procedimento perfeitamente<br />

constitucional, e tendo sido o próprio Parlamento quem suspen<strong>de</strong>u as liberda<strong>de</strong>s individuais, acabou<br />

por gerar total <strong>de</strong>svirtuamento das leis, com consequente violação aos direitos fundamentais (El<br />

consejo constitucional francés. In: vários autores. Tribunales constitutionales europeos y <strong>de</strong>rechos<br />

fundamentales. Madri: Centro <strong>de</strong> Estudios <strong>Constitucional</strong>es, 1984. p. 57).<br />

GARCÍA DE ENTERRÍA, <strong>Ed</strong>uardo. La Constitución como norma y el tribunal constitucional. 3. ed. Madri:<br />

Civitas, 1994. p. 59.<br />

EISENMANN, Charles. La justice constitutionnelle et la haute cour constitutionnelle d’Autriche. Paris:<br />

Economica-Presses Universitaires d’Aix-Marseille, 1986. p. 137.<br />

FAVOREU, Louis. Informe... Op. cit. p. 15.<br />

A mudança <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo pretendia, inclusive, alterar o nome do “Conselho <strong>Constitucional</strong>” para “Corte<br />

Cons-titucional”, por emenda do Senador e ex-Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>Constitucional</strong> Badinter<br />

(emenda n o 321, introduzindo artigo 24-3). Porém, apesar <strong>de</strong> aprovada pelo Senado, foi rejeitada pela<br />

Assembleia Nacional.<br />

Cf. Memorandum to the Justice Select Committee (Post-Legislative Assessment of the Constitutional<br />

Reform Act 2005) – Ministry of Justice, March 2010; GAY, Oonagh. The Constitutional Reform Act 2055<br />

– the role of the Lord Chancellor. Parliament and Constitution Centre, 14 November 2005; Constitutional<br />

Reform Act 2005 – Select Committee on the Constitution – House Of Lords, 5 th Report of Session 2005-<br />

2006, publicação autorizada pela Câmara dos Lor<strong>de</strong>s. London: The Stationery Office Limited.<br />

Cf. palestra proferida no Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral pelo Professor Jeffrey Jowell – “A Nova Estrutura<br />

do Po<strong>de</strong>r Judiciário no Reino Unido”.<br />

STF – Pleno – Adin n o 295-3/DF – medida liminar – Rel. Min. Paulo Brossard, j. 22-6-90.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!