14.04.2018 Views

Direito Constitucional 32ª Ed. (2016) - Alexandre de Moraes

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1<br />

2<br />

3<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

1<br />

2<br />

Nesse sentido, conferir: SADEK, Maria Tereza. Judiciário: mudanças e reformas. USP – Estudos<br />

avançados, v. 18, n o 51, p. 83, maio/ago. 2004; VIANNA, Luiz Wernneck; CARVALHO, Maria Alice<br />

Rezen<strong>de</strong> <strong>de</strong>; MELO, Manuel Palácios Cunha; BURGOS, Marcelo Baumann. Corpo e alma da<br />

magistratura brasileira. 2. ed. Porto Alegre: Revan, 1998, p. 12; APOSTOLOVA, Bistra Stefanova. Po<strong>de</strong>r<br />

Judiciário: do mo<strong>de</strong>rno ao contemporâneo. Porto Alegre: Sergio Fabris <strong>Ed</strong>itor, 1998. p. 178; DALLARI,<br />

Dalmo <strong>de</strong> Abreu. O po<strong>de</strong>r dos juízes. São Paulo: Saraiva, 1996. p. 3.<br />

Como salientado pelo Ministro Marco Aurélio, em entrevista ao jornal Folha <strong>de</strong> S. Paulo, “Por que não<br />

pensarmos também em reforma do Legislativo e do Executivo? Será que somos os culpados, como são<br />

os servidores públicos, por tudo o que não seja do agrado <strong>de</strong> Fulano e Sicrano? Será que somos a bola<br />

da vez?” (Jornal Folha <strong>de</strong> S. Paulo, ca<strong>de</strong>rno Brasil, sábado, 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, A-13).<br />

Como afirmando por Fábio Kon<strong>de</strong>r Comparato, “a in<strong>de</strong>pendência funcional da magistratura, assim<br />

entendida, é uma garantia institucional do regime <strong>de</strong>mocrático” (COMPARATO, Fábio Kon<strong>de</strong>r. O<br />

Po<strong>de</strong>r Judiciário no regime <strong>de</strong>mocrático. USP – Estudos avançados, v. 18, n o 51, p. 152, maio/ago.<br />

2004).<br />

Otto Bachoff salienta a necessida<strong>de</strong> da in<strong>de</strong>pendência do Judiciário em relação aos po<strong>de</strong>res políticos,<br />

afirmando que “o juiz administra justiça em nome do povo – essa não é uma fórmula vazia – da mesma<br />

forma que o Parlamento promulga leis e o Governo governa em nome do povo” (BACHOFF, Otto. Jueces<br />

y constitución. Madri: Civitas, 1987. p. 59).<br />

ENTERRÍA, Garcia <strong>de</strong>; FERNANDEZ, Tomás-Ramón. Curso <strong>de</strong> <strong>de</strong>recho administrativo. Madri: Civitas,<br />

1988. vol. I, p. 27.<br />

NALINI, José Renato. Lições <strong>de</strong> uma pesquisa. Revista da Escola Paulista <strong>de</strong> Magistratura, ano 1, n o 3, p.<br />

175, maio/out. 1997.<br />

Em <strong>de</strong>fesa da autonomia do Judiciário, enquanto agentes políticos governantes (COMPARATO, Fábio<br />

Kon<strong>de</strong>r. Porque uma escola <strong>de</strong> governo. Revista da Escola Paulista <strong>de</strong> Magistratura, ano 1, n o 3, p. 169,<br />

maio/out. 1997).<br />

PARODI, Jean-Luc. Proportionnalisation périodique, cohabitation, atomisation partisane: un triple<br />

défi pour le régime semi-prési<strong>de</strong>ntiel <strong>de</strong> la cinquième république. Revue Française <strong>de</strong> Science Politique,<br />

Paris, n o 3 e 4, v. 47, p. 292 ss, jul./ago. 1997; GONDOUIN, Geneviève. Escritos sobre a França e o<br />

regime presi<strong>de</strong>ncial. Revue du Droit Public et <strong>de</strong> la Science Politique en France et à l’Etranger, Paris,<br />

Librairie Générale <strong>de</strong> Droit et <strong>de</strong> Jurispru<strong>de</strong>nce, n o 2, p. 321, mar./abr. 1998; VIRGILIO, Aldo di.<br />

Semipresi<strong>de</strong>nzialismo e doppio turno nella Quinta Repubblica francese: un mo<strong>de</strong>lo di successo. In:<br />

GAMBINO, Silvio (Coord.). Forme di governo e sistemi elettorali. Pádua: Cedam, 1995. p. 331;<br />

CHANTEBOUR, Bernard. Droit constitutionnel et science politique. 17. ed. Paris: Armand Colin, 2000. p.<br />

543; PACTET, Pierr. Institutions politiques e droit constitutionnel. 19. ed. Paris: Armand Colin, 2000. p.<br />

421. Conferir, ainda: SCHMITT, Carl. Sobre el parlamentarismo. 2. ed. Madri: Tecnos, 1996. p. 20.<br />

Como salienta Canotilho, acompanhado por Vital Moreira, “o sistema <strong>de</strong> governo da CRP insere-se<br />

assim naquele conjunto <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> natureza híbrida ou mista, correntemente <strong>de</strong>signados pela<br />

generalida<strong>de</strong> da nossa doutrina por sistema semipresi<strong>de</strong>ncial. O conceito <strong>de</strong>ve-se a Maurice Duverger,<br />

tendo sido construído a partir <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> governo, especialmente o da V República<br />

francesa, que, tal como o português, combinam as fórmulas parlamentares com um presi<strong>de</strong>nte da<br />

República eleito por sufrágio universal e dotado <strong>de</strong> significativos po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> intervenção política

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!