14.04.2018 Views

Direito Constitucional 32ª Ed. (2016) - Alexandre de Moraes

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

1<br />

2<br />

3<br />

1<br />

2<br />

STF – Pleno – ADI n o 2.564/DF – Rel. Min. Ellen Gracie, Diário da Justiça, Seção I, 6 fev. 2004, p. 21.<br />

LEARNED, Henry Barrett. The presi<strong>de</strong>nt’s cabinet: studies in the origin, formation and structure of an<br />

american institution. New Haven: Yale University Press, 1912. p. 387.<br />

GOLDSTEIN, Joel K. Can the vice presi<strong>de</strong>nt presi<strong>de</strong> at his own impeachment trial? A critique of bare<br />

textualism. Saint Louis University Law Journal. Saint Louis, ano 3, v. 44, p. 850, 1999.<br />

COOLEY, Thomas McIntyre. The general principles of constitutional law in the United States of America. 3.<br />

ed. Boston: Little, Brown and Company, 1898. p. 48. Como ensina Paulo Bonavi<strong>de</strong>s, “expressando bom<br />

humor a esse respeito, o primeiro Vice da história americana, Adams, sugeria que se <strong>de</strong>sse ao titular do<br />

cargo o tratamento <strong>de</strong> ‘Sua Excelência, o Supérfluo’, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> assegurar que nunca a imaginação do<br />

homem ‘conce<strong>de</strong>ra função mais insignificante’. Outro Vice, <strong>de</strong> igual porte e envergadura, que foi<br />

Theodore Roosevelt, afirmava, ainda, ao começo <strong>de</strong>ste século, ser na realida<strong>de</strong> o Vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

apenas ‘a Quinta roda da carruagem’” (BONAVIDES, Paulo. Ciência... Op. cit. p. 306).<br />

Benjamin Constant. Escritos políticos. Madri: Centro <strong>de</strong> Estudios <strong>Constitucional</strong>es, 1989.<br />

Como lembra Paulo Bonavi<strong>de</strong>s, “cingira-se o Vice-Presi<strong>de</strong>nte, com voto <strong>de</strong> Minerva, a presidir o Senado.<br />

Presidência um tanto simbólica, pois àquela casa raramente comparece ele, por sentir-se fora <strong>de</strong><br />

ambiente, qual verda<strong>de</strong>iro intruso. Demais, não chega o Vice a fazer falta; costumam os senadores<br />

eleger <strong>de</strong>ntre os seus um presi<strong>de</strong>nte pro tempore, mais autêntico e legítimo” (Ciência política. Op. cit. p.<br />

306).<br />

LEARNED, Henry Barrett. The presi<strong>de</strong>nt’s cabinet: studies in the origin, formation and structure of an<br />

american institution. New Haven: Yale University Press, 1912. p. 387.<br />

Nesse sentido, Assis-Brasil afirmava que “o Vice-Presi<strong>de</strong>nte é, por sua própria natureza, figura<br />

subalterna” (ASSIS-BRASIL, J. F. <strong>de</strong>. Do governo presi<strong>de</strong>ncial na república brasileira. 2. ed. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro: Calvino, 1934. p. 191).<br />

Na França, na hipótese <strong>de</strong> vacância temporária ou <strong>de</strong>finitiva do cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte da República, o<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Senado assumirá suas funções, salvo a convocação <strong>de</strong> referendos e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> dissolução.<br />

Além disso, se a vacância for <strong>de</strong>finitiva, será convocada eleição para Presi<strong>de</strong>nte da República, a ser<br />

realizada em um prazo mínimo <strong>de</strong> vinte dias e máximo <strong>de</strong> trinta e cinco dias após a vacância (art. 7 o da<br />

Constituição da V República Francesa, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1958).<br />

Em Portugal, na hipótese <strong>de</strong> vacância temporária ou <strong>de</strong>finitiva do cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte da República, o<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República assumirá suas funções. Além disso, se a vacância for <strong>de</strong>finitiva,<br />

será convocada eleição para Presi<strong>de</strong>nte da República para um novo mandato completo (arts. 131 e 135<br />

da Constituição da República Portuguesa, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1976).<br />

Essa instabilida<strong>de</strong> não ocorre nos regimes mistos francês e português pela existência da figura do<br />

Primeiro-Ministro.<br />

STF – Pleno – ADI n o 1.075-1/DF – medida cautelar – Rel. Min. Celso <strong>de</strong> Mello, Diário da Justiça, Seção<br />

I, 24 nov. 2006, p. 59.<br />

Neste sentido: TEMER, Michel. Elementos ... Op. cit. p. 163; MELLO FILHO, José Celso. Constituição...<br />

Op. cit. p. 255. Contra: SILVA, José Afonso. Curso... Op. cit. p. 561. Note-se, porém, que diferentemente<br />

<strong>de</strong> sua antiga posição doutrinária, em <strong>de</strong>cisão monocrática, o Min. Celso <strong>de</strong> Mello (MS n o 22706-1 –<br />

medida liminar – Diário da Justiça, Seção I, 5 fev. 1997, p. 1.223), <strong>de</strong>terminou a exclusão <strong>de</strong> Ministro <strong>de</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!