14.04.2018 Views

Direito Constitucional 32ª Ed. (2016) - Alexandre de Moraes

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

1<br />

RTJ 46/352.<br />

STF, RE 631698 AgR/Pr, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, julgamento 22-5-2012.<br />

O STF <strong>de</strong>clarou constitucional o art. 26 da Lei n o 9.868/99, que veda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação rescisória<br />

(STF – Pleno – ADI n o 2.154/DF e ADI n o 2.258/DF – Rel. Min. Sepúlveda Pertence, <strong>de</strong>cisão: 14-2-2007.<br />

Informativo STF n o 456).<br />

RTJ 82/791; RTJ 87/758; RTJ 89/367.<br />

Neste sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral. Gilmar Ferreira Men<strong>de</strong>s nos aponta que,<br />

na Alemanha, a fórmula tradicional explicita que a lei “é inconstitucional e, por isso, nula” (Das Gesetz<br />

ist verfassung-widrig und daher nichtig). Vincula-se, <strong>de</strong>ssarte, <strong>de</strong>terminada situação – a<br />

inconstitucionalida<strong>de</strong> – à consequência jurídica – nulida<strong>de</strong>. Contra esta posição, Hans Kelsen, para<br />

quem os atos inconstitucionais são anuláveis ex tunc (Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes,<br />

1986. p. 374) e Manoel Gonçalves Ferreira Filho (Curso <strong>de</strong> direito constitucional. 20. ed. São Paulo:<br />

Saraiva, 1990. p. 37).<br />

Observe-se que “a <strong>de</strong>claração da constitucionalida<strong>de</strong> ou inconstitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lei surte efeitos a<br />

partir da publicação da <strong>de</strong>cisão no DJU, ainda que esta não tenha transitado em julgado” (STF – Pleno<br />

– Reclamação n o 2576/SC – Rel. Min. Ellen Gracie, <strong>de</strong>cisão: 23-6-2004, Informativo STF n o 353, p. 1).<br />

No mesmo sentido: STF – Pleno – Rcl-AgR 3473/DF – Rel. Min. Carlos Velloso, Diário da Justiça, Seção<br />

I, 9 <strong>de</strong>z. 2005, p. 5 – Ementário v. 2217-3, p. 296.<br />

STF – Pleno – Rcl. n o 2600 AgR/SE – Rel. Min. Cezar Peluso, <strong>de</strong>cisão: 14-9-2006. Informativo STF n o<br />

440.<br />

STF – Repercussão Geral – RE nº 730462/SP – Rel. Min. Teori Zavascki – <strong>de</strong>cisão: 28-5-2015 (RE-<br />

730462).<br />

RTJ 146/461.<br />

RTJ 151/331-355.<br />

Cf. Revista <strong>de</strong> Informação Legislativa n o 57. 1978. p. 260.<br />

STF – ADI 3.462/PA, Rel. Min. Carmem Lúcia, <strong>de</strong>cisão: 15-9-2010.<br />

Igual possibilida<strong>de</strong> existe no art. 282, item 4, da Constituição portuguesa, que prevê “quando a<br />

segurança jurídica, razões <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> ou interesse público <strong>de</strong> excepcional relevo, que <strong>de</strong>verá ser<br />

fundamentado, o exigirem, po<strong>de</strong>rá o Tribunal <strong>Constitucional</strong> fixar os efeitos da inconstitucionalida<strong>de</strong><br />

ou da ilegalida<strong>de</strong> com alcance mais restrito”. Canotilho e Vital Moreira ao comentarem o citado<br />

dispositivo, advertem que “ao permitir que o TC proceda à limitação <strong>de</strong> efeitos da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

inconstitucionalida<strong>de</strong> ou ilegalida<strong>de</strong>, a Constituição permite--lhe manipular com certa amplitu<strong>de</strong> os<br />

efeitos das sentenças, abrindo-lhe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exercer po<strong>de</strong>res ten<strong>de</strong>ncialmente normativos,<br />

embora vinculados aos pressupostos objectivos constitucionalmente fixados (segurança jurídica,<br />

razões <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> ou interesse público <strong>de</strong> excepcional relevo)” – (CANOTILHO, J. J. Gomes;<br />

MOREIRA, Vital. Constituição... Op. cit. p. 1.042).<br />

Observe-se, que o STF enten<strong>de</strong> ser possível a utilização <strong>de</strong> embargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração para fins <strong>de</strong><br />

modulação dos efeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão proferida em ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>, ficando seu<br />

acolhimento condicionado, entretanto, à existência <strong>de</strong> pedido formulado nesse sentido na petição

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!