07.04.2017 Views

Manual de Direito Tributario 8a Ed. Eduardo Sabbag 2016.pdf

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>de</strong> cujus após a abertura da sucessão”.<br />

Desse modo, “<strong>de</strong> acordo com o CTN, são pessoalmente res​ponsáveis: o sucessor a qualquer<br />

título e o cônjuge meeiro, pelos tributos <strong>de</strong>vidos pelo <strong>de</strong> cujus até a data da partilha ou<br />

adjudicação, limitada esta responsabilida<strong>de</strong> ao montante do quinhão, do legado ou da meação”.<br />

A assertiva foi consi<strong>de</strong>rada CORRETA, em prova realizada pelo TRF/3ª Região, para o cargo <strong>de</strong> Juiz Fe<strong>de</strong>ral (XII<br />

Concurso).<br />

Observação: item semelhante foi consi<strong>de</strong>rado CORRETO, em prova realizada no VII Concurso para o cargo <strong>de</strong><br />

Procurador do Estado/MS, em 2004.<br />

Note o item consi<strong>de</strong>rado CORRETO, em prova realizada pela FCC, para o cargo <strong>de</strong> Procurador Judicial da Prefeitura do<br />

Recife/PE, em junho <strong>de</strong> 2008: “Após a partilha amigável em arrolamento <strong>de</strong> bens judicial pela morte <strong>de</strong> seu pai, que se<br />

<strong>de</strong>u em 2007, Tício e Mévio recebem agora notificação para pagamento <strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda ano​-base 2003, por ele<br />

<strong>de</strong>vido quando ainda estava vivo. Esta exigência fiscal está correta, porque os sucessores são responsáveis pelos<br />

tributos <strong>de</strong>vidos, cujos fatos geradores ocorreram até a data da partilha, até o limite dos quinhões recebidos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

não tenha se operado a <strong>de</strong>cadência ou prescrição”.<br />

Por <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro, não é <strong>de</strong>masiado relembrar que, consoante o art. 192 do CTN, “nenhuma sentença<br />

<strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação <strong>de</strong> todos os tributos<br />

relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas”.<br />

Elaboramos adiante um recurso mnemônico para facilitar a assimilação da matéria, objeto <strong>de</strong><br />

estudo. Aproveite​-o:<br />

QUADRO MNEMÔNICO – RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES<br />

Tributos Contribuinte Responsável Tipo CTN<br />

Devidos ATÉ A morte <strong>de</strong> cujus Espólio Pessoal<br />

Devidos APÓS A morte (<strong>de</strong>scobertos ANTES da sentença <strong>de</strong> partilha) Espólio Inventariante Solidária<br />

Art.<br />

131,<br />

III<br />

Art.<br />

134,<br />

IV<br />

Devidos ATÉ A morte e não pagos ATÉ A partilha (<strong>de</strong>scobertos APÓS a<br />

sentença <strong>de</strong> partilha)<br />

<strong>de</strong> cujus<br />

Sucessores e<br />

cônjuge meeiro<br />

Pessoal<br />

Art.<br />

131,<br />

II<br />

Devidos APÓS A morte e não pagos ATÉ A partilha (<strong>de</strong>scobertos APÓS a<br />

sentença <strong>de</strong> partilha)<br />

Espólio<br />

Sucessores e<br />

cônjuge meeiro<br />

Pessoal<br />

Art.<br />

131,<br />

II<br />

Por fim, frise​-se que o art. 131 do CTN, ao tratar <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> pessoal, versa sobre o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!