07.04.2017 Views

Manual de Direito Tributario 8a Ed. Eduardo Sabbag 2016.pdf

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

De início, é salutar a leitura do preceptivo:<br />

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto <strong>de</strong> ofício pela autorida<strong>de</strong> administrativa nos seguintes casos:<br />

I – quando a lei assim o <strong>de</strong>termine;<br />

II – quando a <strong>de</strong>claração não seja prestada, por quem <strong>de</strong> direito, no prazo e na forma da legislação tributária;<br />

III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado <strong>de</strong>claração nos termos do inciso anterior, <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r, no<br />

prazo e na forma da legislação tributária, a pedido <strong>de</strong> esclarecimento formulado pela autorida<strong>de</strong> administrativa, recuse​-se a prestá​-lo<br />

ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autorida<strong>de</strong>;<br />

IV – quando se comprove falsida<strong>de</strong>, erro ou omissão quanto a qualquer elemento <strong>de</strong>finido na legislação tributária como<br />

sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração obrigatória;<br />

V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da ativida<strong>de</strong> a que se refere o<br />

artigo seguinte;<br />

VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou <strong>de</strong> terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação <strong>de</strong><br />

penalida<strong>de</strong> pecuniária;<br />

VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, frau<strong>de</strong> ou simulação;<br />

VIII – quando <strong>de</strong>va ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;<br />

IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu frau<strong>de</strong> ou falta funcional da autorida<strong>de</strong> que o efetuou, ou omissão, pela<br />

mesma autorida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> ato ou formalida<strong>de</strong> especial.<br />

Parágrafo único. A revisão do lançamento só po<strong>de</strong> ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.<br />

Note o item consi<strong>de</strong>rado CORRETO, em prova rea​liza​da pelo NCE/UFRJ, para o cargo <strong>de</strong> Auditor Fiscal da Prefeitura<br />

Muni​cipal <strong>de</strong> San​tana/AP, em 2007: “Sobre o lançamento efetuado e revisto <strong>de</strong> ofício pela autorida<strong>de</strong> administrativa, tal<br />

situação ocorrerá quando comprovada falsida<strong>de</strong>, erro ou omissão quanto a qualquer elemento <strong>de</strong>finido na legislação<br />

tributária como sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração obrigatória”.<br />

Note o item consi<strong>de</strong>rado CORRETO, em prova realizada pelo NCE/UFRJ, para o cargo <strong>de</strong> Auditor Fiscal da Prefeitura<br />

Municipal <strong>de</strong> Santana/AP, em 2007: “Sobre o lançamento efetuado e re​visto <strong>de</strong> ofício pela autorida<strong>de</strong> administrativa, tal situação<br />

ocorrerá quando a <strong>de</strong>​claração não seja prestada, por quem <strong>de</strong> direito, no prazo e na forma da legislação”.<br />

Inicialmente, a locução “<strong>de</strong> ofício”, constante do caput, quer significar que tanto a feitura do<br />

lançamento quanto a sua correção se fazem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> qualquer iniciativa do sujeito<br />

passivo. Estão sob a égi<strong>de</strong> do sujeito ativo.<br />

Passemos ao <strong>de</strong>talhamento dos incisos, reunidos na divulgada or<strong>de</strong>m, a fim <strong>de</strong> que se facilite a<br />

compreensão do tema:<br />

1. Análise dos incisos II a IV (art. 149)<br />

Incisos II a IV<br />

Art. 149. (...)<br />

II – quando a <strong>de</strong>claração não seja prestada, por quem <strong>de</strong> direito, no prazo e na forma da legislação tributária;<br />

III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado <strong>de</strong>claração nos termos do inciso anterior, <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r, no<br />

prazo e na forma da legislação tributária, a pedido <strong>de</strong> esclarecimento formulado pela autorida<strong>de</strong> administrativa, recuse​-se a prestá​-lo<br />

ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autorida<strong>de</strong>;<br />

IV – quando se comprove falsida<strong>de</strong>, erro ou omissão quanto a qualquer elemento <strong>de</strong>finido na legislação tributária como sendo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>claração obrigatória; (...)<br />

Comentários<br />

Nos incisos em epígrafe, encontram​-se algumas situações que verda<strong>de</strong>iramente não ensejam nenhuma revisão, haja vista não ter

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!