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CIVIL ESQUEMATIZADO VOL 3

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1034/1652<br />

tenha impedimento para casar.<br />

c) Tanto o pacto antenupcial quanto o contrato de convivência são negócios jurídicos<br />

solenes, pelo que somente podem ser celebrados validamente mediante<br />

escritura pública.<br />

d) Pode-se afirmar que é certa a inexistência de união estável quando o casal não<br />

reside sob o mesmo teto.<br />

Resposta: “b”. Vide art. 1.723, § 1º, do CC.<br />

7. (BACEN/Procurador/12º Concurso/CESPE/UnB/2009) Duas pessoas viveram relação<br />

amorosa estável e, durante os dois primeiros anos, a mulher ainda mantinha<br />

convívio com seu marido. Com a revelação do caso, o casamento da mulher<br />

encerrou-se por separação litigiosa, porém a relação estável com o terceiro foi<br />

mantida e perdurou publicamente por mais três anos, até que os dois, após firmarem<br />

pacto antenupcial e marcarem a data para o casamento, se desentenderam e<br />

se separaram.<br />

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção CORRETA.<br />

a) Nos três anos posteriores à separação judicial da companheira, deve-se entender<br />

que se comunicaram os bens adquiridos onerosamente, incidindo presunção<br />

absoluta da colaboração de ambos.<br />

b) Por ser de livre disposição das partes, caso o pacto antenupcial tenha previsto a<br />

separação de bens, somente a prova da efetiva participação dos dois será<br />

bastante para permitir a partilha dos bens adquiridos durante a união.<br />

c) Havendo convívio estável, mesmo no período em que viviam em concubinato, incidirá<br />

presunção relativa de aquisição de bens mediante esforço comum e<br />

consequente necessidade de partilha destes.<br />

d) A condição de validade e eficácia do pacto antenupcial é o seu registro no<br />

cartório de imóveis, de modo que, mesmo não celebrado o casamento, os<br />

bens adquiridos durante a união passaram a pertencer a quem os registrou<br />

em seu nome.<br />

e) Não incide no período do concubinato a presunção relativa de esforço comum na<br />

formação do patrimônio do casal, que passou a incidir após a separação judicial<br />

da mulher e a manutenção do relacionamento com o companheiro.<br />

Resposta: “a”. Vide art. 1.725 do CC. Os bens adquiridos a título oneroso na constância<br />

da união estável pertencem a ambos os companheiros, devendo ser partilhados,<br />

em caso de dissolução, com observância das normas que regem o regime<br />

da comunhão parcial de bens.<br />

8. (MP/MG/Promotor de Justiça/XLIX Concurso/2010) Em se tratando de união estável,<br />

é CORRETO afirmar que<br />

a) o CC reconhece entidade familiar a união de duas pessoas, sem diversidade de<br />

sexo, configurada na convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo<br />

de constituir família.<br />

b) aplica-se o regime de comunhão parcial de bens às relações patrimoniais, podendo<br />

os conviventes estipular em contrato opção diversa à sua escolha, nos<br />

padrões legais.

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