21.03.2019 Views

CIVIL ESQUEMATIZADO VOL 3

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

570/1652<br />

direitos hereditários.<br />

e) No denominado casamento religioso com efeitos civis, o registro tem natureza<br />

meramente probatória, não constituindo ato essencial para a atribuição dos<br />

efeitos civis.<br />

Resposta: “a”. Vide arts. 1.549, 1.562 e 1.563 do CC.<br />

16. (OAB/VI Exame Unificado/Fundação Getulio Vargas/2012) Rejane, solteira, com<br />

16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com<br />

Jarbas, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de idade.<br />

A respeito do casamento realizado, é CORRETO afirmar que é<br />

a) nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.<br />

b) é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane deveria obter<br />

autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno.<br />

c) válido.<br />

d) anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.<br />

Resposta: “c”. Vide art. 1.521, IV, in fine, do CC. O impedimento ao casamento dos<br />

colaterais não ultrapassa o terceiro grau (tios e sobrinhos). No caso, Rejane e Jarbas<br />

são primos, ou seja, colaterais em quarto grau.<br />

17. (OAB/Exame de Ordem 2010.3/Fundação Getulio Vargas/2011) João foi registrado<br />

ao nascer com o gênero masculino. Em 2008, aos 18 anos, fez cirurgia para<br />

correção de anomalia genética e teve seu registro retificado para o gênero feminino,<br />

conforme sentença judicial. No registro não constou textualmente a indicação<br />

de retificação; apenas foi lavrado um novo termo, passando a adotar o nome de<br />

Joana. Em julho de 2010, casou-se com Antônio, homem religioso e de família<br />

tradicional interiorana, que conheceu em janeiro de 2010, por quem teve uma<br />

paixão fulminante e correspondida. Joana omitiu sua história registral por medo de<br />

não ser aceita e perdê-lo. Em dezembro de 2010, na noite de Natal, a tia de Joana<br />

revela a Antônio a verdade sobre o registro de Joana/João. Antônio, não suportando<br />

ter sido enganado, deseja a anulação do casamento.<br />

Conforme a análise da hipótese formulada, é CORRETO afirmar que o casamento<br />

de Antônio e Joana<br />

a) só pode ser anulado até 90 dias da sua celebração.<br />

b) poderá ser anulado pela identidade errônea de Joana/João perante Antônio e a<br />

insuportabilidade da vida em comum.<br />

c) é inexistente, pois não houve a aceitação adequada, visto que Antônio foi levado<br />

a erro de pessoa, o que tornou insuportável a vida em comum do casal.<br />

d) é nulo; portanto, não há prazo para a sua arguição.<br />

Resposta: “b”. Vide arts. 1.550, III; 1.556; 1.557, I; e 1.560, III. Este último prevê<br />

o prazo de três anos, a contar da data da celebração do casamento, para a propositura<br />

da ação anulatória.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!