21.03.2019 Views

CIVIL ESQUEMATIZADO VOL 3

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

298/1652<br />

■ sucessivas; ou<br />

■ simultâneas.<br />

■ Concausas simultâneas<br />

Surgem quando há um só dano, ocasionado por mais de uma<br />

causa. É a hipótese de um dano que pode ser atribuído a várias pessoas.<br />

O Código Civil, em matéria de responsabilidade extracontratual, dispõe<br />

que, nesse caso, ela é solidária (cf. art. 942, parágrafo único).<br />

■ Concausas sucessivas<br />

Estabelece-se uma cadeia de causas e efeitos. A dificuldade está em<br />

saber qual delas deve ser escolhida como a responsável pelos danos.<br />

Agostinho Alvim exemplifica e indaga: “Suponha-se que um prédio desaba<br />

por culpa do engenheiro que foi inábil; o desabamento proporcionou<br />

o saque; o saque deu como consequência a perda de uma elevada soma,<br />

que estava guardada em casa, o que, por sua vez, gerou a falência do proprietário.<br />

O engenheiro responde por esta falência?”[2].<br />

Três são as principais teorias formuladas a respeito dessa questão,<br />

conforme quadro esquematizado abaixo:<br />

■ 6.2. A PESQUISA DO NEXO CAUSAL<br />

■ 6.2.1. Teoria da equivalência das condições<br />

Considera como causa toda e qualquer circunstância que haja concorrido<br />

para produzir o dano. A sua equivalência resulta de que, suprimida<br />

uma delas, o dano não se verificaria[3]. O ato do autor do dano era condição<br />

sine qua non para que este se verificasse. Por isso, chama-se essa<br />

teoria da equivalência das condições ou da condição sine qua<br />

non[4].

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!