Libro de Actas del Congreso Regional de la Cátedra ... - UNGS

Diagrama1: Aspectos envolvidos na produção textual
Conforme Pereira Júnior (2010, p. 39), em reportagem da Revista Língua
Portuguesa,
há os problemas tradicionais de memória semântica ou sintática (“porque” junto
ou separado, a escrita de “mau/mal”, “há/a”, “onde/aonde”) e insegurança gráfica
que leva à troca de letras (em casos como “exceção”, “privilégio”, “flagrante”,
“infringir”, “admirar”, “xícara” etc.). Há também a falta de correlação visual ou de
sensibilidade acústica na hora de localizar a sílaba tônica, quando não se
determina com precisão a acentuação por falha de memória visual de palavras
relacionáveis. Ocorre, por exemplo, quando se grafa “anônimato” (por
comparação com o cognato primitivo anônimo”), “espontaneidade” (devido a
espontâneo), “essencial” (de essência), “ingênuidade”, “paciente”, “váriados”.
As irregularidades ortográficas não podem ser mais preocupantes que as
questões de incoerência e de coesão, pois estas comprometem a função
sociocomunicativa das práticas discursivas escritas. A eficácia da aprendizagem está,
então, relacionada à habilidade e à competência dos professores para desenvolver
uma análise fonológica e estrutural das palavras como reflexão metalinguística,
partindo do próprio texto produzido pelos alunos e de sua correlação com todos os
outros aspectos envolvidos na produção de texto (cf. diagrama 1), com destaque para
a refacção, no caso do ensino de ortografia na Língua Portuguesa.
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