Libro de Actas del Congreso Regional de la Cátedra ... - UNGS

los hablantes de la lengua minoritaria acogen la idea para alinearse a quienes no la
hablan o no la comprenden. De alguna forma, estos datos muestran una imagen de la
escuela que no parece estar funcionando como un lugar propicio para disfrutar de la
identidad de “saber” y de “usar” otras lenguas. En las escenas a continuación, hay un
intento de rescatar en qué contextos y en qué situaciones el uso de la lengua de
inmigración tendría su legitimidad validada. En la escena II, el foco es puesto sobre el
uso de las lenguas en las prácticas lingüísticas familiares. Ya en la escena III, se
focaliza el uso de la lengua de inmigración en relación al país de origen de los
descendientes ucranianos.
Escena II
1. Pesq:↑ e na casa de vocês como é que é?
2. Aluno 1: é tudo em ucraniano:: (risadas) a maioria
3. das coisas::: tipo:: sei lá::
4. Pesq: é... por exemplo... por exemplo o
5. nome das comidas...se vocês vão dizer :::
6. a tua mãe vai fazer uma comida hoje...
7. (Alunos riem)
Escena III
1. Pesq: tá::: e vocês tem contato com alguém que
2. mora na Ucrânia::: ou não:: não? (alunos sinalizam
3. que não):: e vocês teriam vontade de ir para
4. Ucrânia?
5. Aluno 1: ia:::: mais, mais lá "psora“:: lá eles falam
6. tudo em ucraniano::
7. Aluno 2: [ mas só pra conhece]
8. Aluno 3: [é só pra conhecer mesmo]
9. Aluno 1: a gente não sabe bem tudo, tipo:: daí a
10. gente não sabe tudo:: a gente vai chegar lá eles
11. vão ficar falando tudo em ucraniano, daí a gente vai
12. sofrer::: sei lá se vai dar certo...
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