DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1393 *733 (npl)
Term os Derivados
1392a ^22 (nèpel) nascim ento fora de tem po, aborto (Jó 3.16; Ec 6.3).
1392b *700 (m appãl) refugo.
1392c (m appãlá) ruínas (Is 17.1).
1392d n*p2ü (m appélâ) ruínas (Is 23.13; 25.2).
1392e (m appelet) cadáver (Jz 14.8), ruínas (Ez 31.13), derrubada (Ez
32.10).
A lém da ação física usual, com freqüência a raiz tam bém indica um a circunstâncií
violenta ou acidental além de uma am pla gam a de significados produzidos m ediante a
com binação com preposições.
Com 365 ocorrências no AT, esse verbo apresenta uma rica variedade de conotações.
C onquanto o vocábulo possa descrever algo tão sim ples quanto a queda de um m uro (Is
30.13) ou algo tão literal quanto a inform ação de que “caiu Acazias pelas grades” (2 Rs
1.2), na m aioria das vezes ocorre um uso bem específico ou uma expressão idiom ática.
Pode-se cair em com bate (Jz 20.44), cair nas mãos de outrem (Lm 1.7) ou cair pelas mãos
de um adversário (1 C r 20.8). Com freqüência nãpal designa estragos, m orte e destruição,
m as não apenas isso. U m a relação de algum as nuanças de sentido ju nto com exem plos
de ocorrências ajudaria a dem onstrar toda a variedade de usos. (A força transitiva se vê
expressada no grau hifil.)
A observação das várias conotações da raiz verbal tom a evidente a lógica da
derivação dos substantivos, m appãl, que ocorre duas vezes, fala de trigo que caiu ao chão
ou de seu refugo (Am 8.6) e do ventre carnudo e pendente do crocodilo (Jó 41.23 [15]).
m appãlâ ou m appélâ (Is 17.1; 23.13; 25.2) significa m inas de uma cidade devastada ou
em decadência, ao passo que m appelet designa, além de “m in a s”, “derrubada” (Ez 26.15,
18, e outras passagens), tronco de árvore derrubado (Ez 31.13) e cadáver de anim al (Jz
14.8).
M .C.F.
1393 *72] (npl). II. A c e ita c o m o r a iz d e :
1393a (neptltm ) gigantes, nefilins (Gn 6.4; Nm 13.33, som ente).
Em bora alguns estudiosos procurem relacionar etim ologicam ente este term o com
nãpal I por interm édio do substantivo népely “nascim ento fora de tem po” ou “aborto”
(resultando em m onstm osidades extraordinárias), uma reconstrução m ais provável é a
proposta de um a raiz nãpal II, aparentada de outros verbos fracos, p ü l II, “ser
m aravilhoso, forte, poderoso”, pãlã\ “ser m aravilhoso”, e até m esm o p ã lâ f “separar”,
“distinguir” ,pãlal, “discrim inar”. Este padrão de grupos dc vcrbo3 fracos sem anticam ente
relacionados e com duas consoantes fortes em com um é um fenôm eno que recorre com
um a freqüência notável na lexicografia hebraica. N a realidade, a tradução “gigantes”
fundam enta-se principalm ente na LXX e pode trazer bastante confusão. A palavra pode
ser de origem desconhecida e significar “heróis” ou “guerreiros violentos”, etc. A trans-
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